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São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2003

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FILMES E TV PAGA

O Homem Chamado Flintstone
SBT, 15h15.
  
(The Man Called Flintstone). EUA, 66, 87 min. Direção: Joseph Barbera, William Hanna. Os personagens do desenho animado entram no clima de espionagem da época (anos 60) quando Fred é escalado para atuar em uma missão secreta e deter um míssil.

Batman - O Retorno
Globo, 15h30.
   
(Batman Returns). EUA, 92, 126 min. Direção: Tim Burton. Com Michael Keaton, Danny DeVito, Michelle Pfeiffer. No melhor filme da série, Burton mantém sua personalíssima proposta de cinema, fiel ao espírito do personagem das HQs. Entram inimigos como o Pinguim e a ambígua Mulher-Gato, que irá incluir uma dose de tensão sexual no tenso Homem-Morcego.

A Emboscada
Record, 21h.
  
(Deadfall). EUA, 93, 98 min. Direção: Christopher Coppola. Com Michael Biehn, Nicolas Cage. Após matar acidentalmente seu pai, picareta que costuma aplicar golpes procura seu tio.

A Grande Noitada
Cultura, 22h30.
   
Brasil, 97, 100 min. Direção: Denoy de Oliveira. Com Othon Bastos, Silvia Pompeo, Esther Góes. Em ritmo de ópera, com a maioria dos diálogos cantados, um industrial morre no motel em pleno ato. Sua amante tentará fazê-lo se passar por vivo durante uma noite.

Jason Vai para o Inferno - A Última Sexta-Feira
SBT, 22h30.
 
(Jason Goes to Hell: The Final Friday). EUA, 93. Direção: Adam Marcus. Com Kane Hodder, John D. Lemay. Nessa sequência, um sujeito simplesmente come o coração de Jason, que irá reencarnar nesse corpo estranho. Segue-se o banho de sangue habitual. Alguém acreditou que essa seria a "última sexta-feira 13"?

Matou a Família e Foi ao Cinema
Bandeirantes, 1h.
   
Brasil, 70, 80 min. Direção: Júlio Bressane. Com Márcia Rodrigues, Renata Sorrah, Antero de Oliveira. A trama diz respeito a um rapaz de classe média baixa que mata os pais e vai ao cinema, já anuncia o título. Mas, aqui, isso é o de menos. Bressane vai intercalando histórias paralelas, em um exercício de experimentações intencionalmente marginais, que representaria o espírito do final dos anos 60.

Intercine
Globo, 1h45.

Fecha a semana o escolhido entre a comédia "Um Novato na Máfia" (90, de Andrew Bergman, com Marlon Brando, Matthew Broderick) e o drama "Peggy Sue - Seu Passado a Espera" (86, de Francis Ford Coppola, com Kathleen Turner, Nicolas Cage).

Diana - A Princesa do Povo
Globo, 3h35.
 
(Diana: A Tribute to the People's Princess). Inglaterra, 98. Direção: Gabrielle Beaumont. Com Amy Clare Seccombe, George Jackos. Produção televisiva para a história real da princesa Diana (1961-1997) que, por si só, já tem elementos suficientes de dramalhões de novela. (BYS)


Niilismo como única saída

BRUNO YUTAKA SAITO
DA REDAÇÃO

Não foram poucos os cineastas e músicos cultuados nos anos 80 que entraram em frangalhos na década seguinte. O diretor Jim Jarmusch é um deles. O impacto de filmes como "Daunbailó" (1986) reverbera na memória afetiva do público até hoje -como confirmou uma esgotadíssima sessão do filme em recente reapresentação em São Paulo.
Mas o culto um dia acaba. Seguem-se produções sem brilho e a descrença do público. O diretor era um estranho em seu próprio paraíso. Foi em 99, com "Ghost Dog" (Cinemax, 20h), que Jarmusch tentou provar não ser assunto encerrado. Ao contar a saga de um samurai negro, ele retoma sua fixação pelos estrangeiros perdidos em terras desconhecidas. É um retrato melancólico, de tons absurdos e ridículos, do niilismo convertido em crença.


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