São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CRÍTICA COMÉDIA

Roberto Benigni apareceu ao mundo na cela de "Daunbailó"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Uma das vantagens de "Daunbailó" (TC Cult, 1h30, 12 anos) foi revelar ao mundo Roberto Benigni, um dos três presidiários que habitam esta comédia de Jim Jarmush.
Isso foi em 1986, era o segundo filme do diretor americano e seu estilo de poucos planos e movimentos repetidos era assimilado como um audacioso minimalismo.
Talvez não fosse. Talvez o repertório de Jim fosse mesmo um tanto mínimo. Porém ele trazia, junto com outros jovens diretores americanos, a saudável ideia de um olhar novo e pouco conformista.
Aqui o humor vem do inglês um tanto tumultuado do prisioneiro italiano (Benigni) e dos descaminhos que levaram seus dois companheiros de cela à dita cuja. Vem, sobretudo, do sentimento de que o cinema existe para discutir as aparências do mundo. Daí sua vivacidade.


Texto Anterior: Melhor do dia
Próximo Texto: Crítica/Entrevista: Em novo "Roda Viva", debate dá lugar a ameno "talk show"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.