São Paulo, quarta-feira, 01 de dezembro de 2010

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Reforma textual e iPad revitalizaram revista

DA ENVIADA A NOVA YORK

Dada como moribunda em 1998, quando David Remnick assumiu como editor-executivo, a "New Yorker" virou, em tempos de crise, uma das revistas mais bem-sucedidas dos EUA.
Respeitada -e querida- como a principal revista da inteligentsia americana, é a única, entre as comerciais, a se amparar ainda nas longas reportagens e em um jornalismo de tom mais literário.
Neste ano, o periódico fundado em 1925 tornou-se também um dos mais bem-sucedidos no meio eletrônico, ao lançar versão para iPad celebrada como uma das melhores ideias editoriais para o tablet, atrás apenas da "Wired", a revista de comportamento e tecnologia publicada pela mesma Conde Nast.
Isso e uma revitalização nos textos, que devolveu à revista o caráter mais literário e aprofundado das reportagens sem tirar o verniz pop trazido pela ex-editora Tina Brown, garantiram aumento de vendas entre o público de 18 a 34 anos em mais de 50% nos últimos três anos.
Hoje a revista celebrizada pelos cartuns e capas irônicas vende pouco mais de 1 milhão de exemplares, sobretudo entre o público de maior escolaridade e renda média-alta.
É mais do que a celebrada "Economist" (830 mil). E menos que as semanais "Time" (3,3 milhões) e "Newsweek" (1,6 milhão). (LC)


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