São Paulo, sábado, 02 de março de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

LEILA DINIZ

Recordações

Quando Leila Diniz aceitou o convite para comparecer a um festival de cinema na Austrália, já foi logo avisando ao amigo de longa data Luiz Carlos Lacerda, o Bigode: "Até vou, mas só para ficar lá uma semana. Volto antes da badalação". A revelação, uma versão diferente da que sempre foi contada, de que a atriz teria voltado mais cedo do festival porque sentia saudades da filha Janaína, então com sete meses, foi feita pelo próprio Bigode, que esteve com Leila até a véspera de sua morte, em 1972. O avião da Japan Airlines em que ela estava explodiu no ar, matando todos a bordo, pouco antes de pousar na Índia.

Na entrevista inédita à "Mitsubishi Revista" de março, Bigode também conta detalhes do encontro, em Bancoc, de Leila com Pelé (a quem ela, até então, chamava de puxa-saco da ditadura) e da última noite da atriz, em companhia do jogador Afonsinho, no hotel em que estava hospedada a delegação do Santos. Na foto ao lado, Leila já estava grávida, em 1971, e viria a morrer cerca de um ano depois.


Texto Anterior: Mônica Bergamo
Próximo Texto: Teatro: Fraternal Companhia se arrisca em alegoria aberta
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.