São Paulo, sexta-feira, 02 de abril de 2010

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Beuys vem aí

Fora da 29ª Bienal, obra de Joseph Beuys, o mais importante artista alemão do século 20, ganha exposição no Sesc Pompeia

Divulgação
Joseph Beuys em reprodução de seu pôster
"A Revolução Somos Nós", dos anos 1970


FABIO CYPRIANO
DA REPORTAGEM LOCAL

A 29ª Bienal de São Paulo, programada para ser aberta ao público em 25 de setembro, não vai apresentar a obra do artista alemão que melhor sintetizou a relação entre arte e política, Joseph Beuys (1921 - 1986), apesar de seu nome ter sido considerado pela curadoria, segundo apurou a Folha.
Faria todo sentido, afinal a Bienal tem por tema central justamente as aproximações entre arte e política, e Beuys abordou esse tema especialmente nas décadas de 1960 e 1970, período que vai receber atenção especial no Ibirapuera.
Mesmo assim, Beuys estará presente na cidade, na maior mostra já dedicada a ele no país, em exposição paralela à Bienal, organizada pela Associação Videobrasil e pelo Sesc São Paulo.
"Essa exposição é nosso aporte à Bienal, dentro da ideia do "São Paulo, Polo de Arte Contemporânea", em fazer com que instituições da cidade contribuam para adensar as propostas da curadoria da Bienal", diz Solange Farkas, diretora do Videobrasil.
Ela organiza a exposição dedicada ao artista alemão no Sesc Pompeia, mesmo local que abrigou "Cuide de Você", instalação de Sophie Calle, no ano passado.
Com o título "A Revolução Somos Nós", nome de um dos mais famosos pôsteres do artista, reproduzido à direita, a mostra terá curadoria de Antonio Davossa, da Academia de Arte de Milão, que acompanhou Beuys em muitas de suas viagens à Itália. A produção italiana do artista, aliás, será o foco da mostra.


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