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São Paulo, sexta-feira, 02 de maio de 2003

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OUTROS LANÇAMENTOS

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Artista: Simply Red
Lançamento: Universal
Quanto: R$ 27, em média
Mick Hucknall é como o personagem Jason, da série "Sexta-Feira 13". Além de filhote dos anos 80, sempre retorna para alegria de hordas de fãs. Neste "Home", Mick volta às raízes, após os desvios de personalidade de "Love and the Russian Winter" (99), que chegou a flertar com a eletrônica. Isso significa que músicas inspiradas no soul/pop/jazz dos anos 70, que tanto habitaram as rádios nos 80, voltam para assombrar o tempo presente. No mais, as covers, trunfos da banda do passado, respondem, desta vez com menos eficácia, por Bob Dylan ("Positively 4th Street"), The Stylistics ("You Make Me Feel Brand New") e Dennis Brown ("Money In My Pocket"). O mistério, no entanto, permanece: a Manchester (Inglaterra) de Mick é a mesma que deu ao mundo seus contemporâneos Smiths e Joy Division?
(BRUNO YUTAKA SAITO)

Deliverance   
Artista: You Am I
Lançamento: BMG
Quanto: R$ 28, em média
Com um pé no Big Star e o outro no Jam, os australianos do You Am I cultivaram admiradores famosos nos anos 90, a notar Lee Ranaldo, do Sonic Youth. Esse sexto trabalho, embora redondinho, carece de brilho e inspiração de discos anteriores, principalmente se comparado ao excelente "Hi Fi Way", de 1996. (SHIN OLIVA SUZUKI)

The Best of Siouxsie and the Banshees    
Artista: Siouxsie and the Banshees
Lançamento: Universal
Quanto: R$ 28, em média
Como as duas outras -e melhores- coletâneas do Siouxsie and the Banshees ("Once upon a Time", de 81, e "Twice upon a Time, de 92) já estão fora de catálogo, esta aqui, com "Hong Kong Garden", "Arabian Knights" etc, até que serve para esse meritório grupo britânico pós-punk/quase-gótico. (THIAGO NEY)

Do Meu Jeito   
Artista: Kelly Key
Lançamento: Warner
Quanto: R$ 25, em média
Segue redondo o pop de Kelly Key no segundo álbum, "Do Meu Jeito". Enquadrada, ela breca as insinuações pedófilas de "Baba Baby", mas persiste infantilizada em letras como a de "Adoleta". Se a voz ardida de nenê crescido parece não ter muita solução, a produção moderninha ganha de longe de tudo mais no pop mundo cão. (PAS)


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