COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Além de uma dezena de lojas na Bélgica, Pierre Marcolini conta hoje com seis filiais entre Paris, Londres, Tóquio e Nova York. O seu maior objetivo é chegar a 50 no mundo inteiro. O Brasil está nessa lista. "Uma loja em pleno coração de São Paulo, por que não?", diz o chocolatier. No entanto, a abertura de um estabelecimento no Brasil ainda não possui nenhum plano concreto.
Ele garante que a demanda de produção para tantas lojas não afetará a qualidade do seu chocolate. "Cinqüenta é o número certo. Para isso, precisamos de um bom plano de logística e de formação de pessoal muito bem preparado", explica. O Japão é o seu maior mercado no exterior. São três lojas na capital -neste ano, mais duas serão inauguradas.
Por mais internacional que Marcolini se torne, de um "detalhe" ele diz não abrir mão: a produção será sempre feita na Bélgica. Para ele, o primordial é que o sabor do seu chocolate seja o mesmo, em qualquer lugar do mundo. "As uvas que fazem o vinho Margaux não saem do lugar, do mesmo modo que o chocolate Marcolini será sempre produzido em Bruxelas", compara. (GC)


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