São Paulo, domingo, 02 de dezembro de 2007

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Filmes

Didi, o Cupido Trapalhão  
Globo, 13h15. Brasil, 2003, 75 min. Direção: Paulo Aragão e Alexandre Boury. Com Renato Aragão, Jackeline Petkovic, Daniel, Tadeu Mello, Marcelo Augusto, Jacaré.
Na tentativa de reencontrar Os Trapalhões, Aragão se une a um grupo de candidatos a escadas que servem para deixar clara a ausência de Mussum, Zacarias (ambos já morreram) e Dedé. Mesmo a figura de Aragão, reduzida a um anjo que volta à Terra como cupido para unir um par romântico meio fajuto, dá a dimensão do que tem de crepuscular este filme.

Alexandre, o Grande   
SBT, 20h45. (Alexander). EUA/ Alemanha/ Holanda/França , 2004, 175 min. Direção: Oliver Stone. Com Colin Farrell, Jared Leto, Angelina Jolie, Anthony Hopkins.
Por um lado, o filme busca explicar porque Alexandre (Farrell) foi cognominado "o Grande", dadas sua inteligência, força, perseverança e crença na necessidade de levar o mundo grego ao mundo inteiro. Já não seria pouco. Mas Stone também se envolve com a sexualidade, em particular a homossexualidade suposta de Alexandre. À maneira de Stone, aquela coisa pesada. Inédito.

Garfield, o Filme   
Record, 22h. (Garfield - The Movie). EUA, 2004, 80 min. Direção: Peter Hewitt. Com Breckin Meyer, Jennifer Love Hewitt, Stephen Tobolowsky.
Nesta adaptação bastante esquisita (e também curiosa) do clássico personagem de Jim Davis, temos o gato folgado Garfield (feito em animação gráfica) atazanando meio mundo na casa de Jon, sobretudo o cãozinho Odie (ele, um cão de carne e osso, como os outros personagens, e também a melhor coisa deste filme), recém-adotado na casa.
Mas o felino tem seus remorsos, e quando Odie entra em graves apuros, ele prestará seus socorros. O problema, aqui, é de formato: se as tiras permitem breves e potentes esquetes cômicos, a longa duração faz do autêntico Garfield alguém com seus dramas (Odie representando-os, no caso), e querendo muito ser humano, o que é uma questão no filme. Resumindo: a piada se perde. As duas estrelas ficam para Odie e o anúncio da divulgação: a emissora exibirá o filme em HD (alta definição). Inédito.

Piratas do Caribe - A Maldição da Pérola Negra   
Globo, 23h15. (Pirates of the Caribbean - The Curse of the Black Pearl). EUA, 2003, 143 min. Direção: Gore Verbinski. Com Johnny Depp, Geoffrey Rush, Keira Knightley, Orlando Bloom.
O conceito de filme de aventura se modificou nos últimos anos. Na impossibilidade de se acreditar em histórias de capa-e-espada, por exemplo, opta-se pelo inverossímil, pelo descabelado, confia-se no encanto das estrelas e dos efeitos. Aqui, Johnny Depp é o pirata que, tendo seu navio roubado, vai fazer o possível para retomá-lo e, de passagem, resgatar a bela filha do governador. Enfim, um faz-de-conta bem-sucedido. Pessoalmente, me aborrece muitíssimo. Mas é um sucesso.

Macbeth     
Bandeirantes, 1h15. (Macbeth). Inglaterra/ EUA, 1971, 140 min. Direção: Roman Polanski. Com Jon Finch, Francesca Annis, John Stride, Noel Davis.
A já conhecida história de Shakespeare sobre o rei Macbeth que, por influência de sua mulher, Lady Macbeth (Annis), mata o rei e toma o trono. O que vem depois é um pesadelo daqueles, e a leitura de Polanski, com suas opções estilísticas que soberbamente vertem em imagens os mais alucinantes delírios, faz desta uma das melhores adaptações da triste história de Macbeth.

Segredos do Poder    
Globo, 1h40. (Primary Colors). EUA/ França/ Reino Unido/ Alemanha/ Japão, 1998, 143 min. Direção: Mike Nichols. Com John Travolta, Emma Thompson, Kathy Bates.
Ficcionalização da primeira campanha presidencial de Bill Clinton, aqui chamado Jack Stanton (Travolta), com os devidos problemas de campanha, que por sinal sua mulher (Thompson) ajuda a resolver. Como sempre, o forte de Nichols é a direção de atores.

O Quinto Passo   
SBT, 3h30. (Levity). EUA/ França, 2003, 100 min. Direção: Ed Solomon. Com Billy Bob Thornton, Morgan Freeman, Holly Hunter, Kirsten Dunst. Após anos e anos de prisão por assassinato, Billy Bob obtém a condicional e volta para a cidade em que viveu, onde busca a redenção com o auxílio de Morgan Freeman, que o acolhe. Por sorte, para o filme não ficar muito chato, ele buscará se aproximar da irmã (Hunter) do homem que ele matou. Moralidade acima de tudo, ainda que tardia.
(IA e PSL)


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