JOSIMAR MELO
Colunista da Folha

O sushi de Moema migrou para o Itaim. O simpático restaurante Koi, que já contava com dois endereços, em ambos cativando a clientela pelo bom humor e simplicidade, tem agora uma versão um pouco mais arrumada, com vizinhanças mais chiques.
Na verdade, o Koi da rua Campos Bicudo, perto de casas como o Le Coq Hardy ou La Cocagne, não é uma filial, mas uma franquia. A original nasceu em 1992 pelas mãos de Nanako Ugadin, paulistana de 53 anos, mais conhecida como dona Helena, e que já foi dona do Nanako.
No final do ano passado, ela e os filhos concordaram com a proposta de abrir a franquia no Itaim. São quatro os novos proprietários: José Ricardo Carvalho, 25; André Piedade, 24; José Eduardo Nahas, 24, formados em administração de empresas; e Tito Capobianco, 25, engenheiro.
Em Moema, há mais informalidade: o gesto mais característico dos habitués (aliás, única opção) é buscar suas bebidas diretamente na geladeira. No Koi do Itaim, mais arrumadinho, isso não é necessário, embora as geladeiras fiquem expostas.
Mas, de resto, as casas são parecidas. O cardápio é rigorosamente o mesmo, os preços inclusive. O atendimento é simpático. Praticamente não há pratos quentes, salvo o de macarrão (yakisoba) e alguns petiscos.
Sendo o sushi a especialidade, ele não se restringe aos clássicos, abusando da invenção com nomes como luizinho (enrolado de arroz, salmão, maionese e gengibre); ou gasparzinho (sem arroz, com pepino, salmão, camarão e kani).
Algumas invenções pecam por excesso de ingredientes exóticos (para o Japão) como maionese e cream-cheese. Mas o ar, mais almofadinha no novo Koi, não lhe tira o bom humor e a regularidade dos sushis.

$ (até R$ 22); $$ (R$ 22,01 a R$ 42); $$$ (de R$ 42,01 a R$ 62); $$$$ (acima de R$ 62). Avaliação: excelente    ; ótimo   ; bom  ; regular (sem estrela); ruim