Produção nacional "Ó Paí, Ó" obtém resultado mediano e disputa terceiro lugar entre os dez mais vistos no fim de semana

Público de "300" chega a 600 mil pessoas, segundo dados preliminares; "Ó Paí, Ó" teve 50 mil espectadores e aposta em "boca-a-boca"

DA REPORTAGEM LOCAL

Fenômeno de bilheteria nos EUA, a superprodução hollywoodiana "300", de Zack Snyder, estreou com força também no Brasil, na última sexta.
Dados preliminares disponíveis no início da tarde de ontem apontavam que o filme obteve, de sexta a domingo, mais de 600 mil espectadores e teve renda de pelo menos R$ 5,4 milhões. Com esse resultado, "300" lidera o ranking de bilheteria e renda do fim de semana.
O filme foi lançado em mais de 550 salas, em 160 cidades, segundo o estúdio Warner.
Baseado em HQ de Frank Miller, "300" narra a batalha de Termópilas, em que 300 soldados da elite de Esparta enfrentam o exército persa, muito mais numeroso. O brasileiro Rodrigo Santoro é Xerxes, o "rei-deus" líder dos persas.
A produção nacional "Ó Paí, Ó", de Monique Gardenberg, que também estreou na última sexta, em cem cinemas, fez 50 mil espectadores, resultado mediano. "Sabíamos do risco de entrar junto com "300", mas sabíamos também que o filme tem boca-a-boca muito forte. Foi um risco calculado", diz o distribuidor Marco Aurélio Marcondes, da Europa Filmes, que lançou "Ó Paí, Ó".
Marcondes estima que "Ó Paí, Ó" ficará em terceiro no ranking do fim de semana e tenha 100 mil espectadores até quarta, impulsionado pelo "boca-a-boca", a propaganda espontânea de quem viu o filme.


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