São Paulo, sexta-feira, 03 de junho de 2005 |
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CRÍTICA Longa busca alternativas formas do ver
THIAGO STIVALETTI
Desde os primórdios, o cinema foi fascinado pelos
cegos. Em 1921, pouco depois
dos clássicos "O Nascimento
de uma Nação" e "Intolerância", D.W. Griffith (1875-1948)
filmava "Órfãs da Tempestade", sobre uma mulher que
promete cuidar para sempre da
irmã cega. Dez anos depois, em
"Luzes da Cidade", Charles
Chaplin (1889-1977) criaria a
florista que se tornaria uma das
personagens inesquecíveis de
seus filmes. A fascinação dos
diretores parece ser a de contrapor o espectador, desde
sempre engolfado pelo encanto
do cinema, com pessoas que
sobrevivem sem usufruir desse
mecanismo hipnótico. A Pessoa É para o que Nasce Direção: Roberto Berliner Produção: Brasil, 2004 Quando: a partir de hoje no Espaço Unibanco e no HSBC Belas Artes Texto Anterior: Cinema/"A Pessoa É para o que Nasce" :Cegas da Paraíba levam seu ganzá às telas Próximo Texto: "A Casa de Cera": Terror junta clichês a rostos bonitos Índice |
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