da Reportagem Local

Pero Vaz de Caminha era amigo do rei de Portugal, d. Manuel 1º, e foi indicado por ele para acompanhar o navegante Pedro Álvares Cabral em sua caravela Capitânia como cronista da viagem das 13 embarcações que faziam parte da comitiva portuguesa.
Para confeccioná-la, Caminha colheu anotações durante 54 dias, de 9 de março a 1º de maio, e transcreveu-as para as 14 páginas da carta.
A carta seguiu para Portugal no dia 2 de maio, nas mãos de Gaspar de Lemos. Caminha seguiu com o restante da equipe em direção às Índias.
Existem divergências sobre a tese de que é a primeira vez que a carta volta ao Brasil. Segundo o historiador Antonio Luiz Porto e Albuquerque, especialista em história naval, a carta teria vindo ao Brasil em 1810, na embarcação São João Magnânimo.
Um catálogo datado de 1812, pertencente ao acervo da seção de manuscritos da Biblioteca Nacional do Rio, menciona a carta de Pero Vaz de Caminha entre os manuscritos que haviam sido trazidos ao país junto com a biblioteca da então Academia Real dos Guardas-Marinhas. O documento é mantido no arquivo da Torre do Tombo, em Lisboa. (CF)


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