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"Queria ir fundo com Ari", diz Wahlberg
TETÉ RIBEIRO
FREE-LANCE PARA A FOLHA, EM NOVA YORK
"Planeta dos Macacos" é o quinto filme que Mark Wahlberg faz
depois de "Boogie Nights", do talentoso Paul Thomas Anderson,
título que o revelou -e fez o
mundo esquecer de vez o comercial de cuecas Calvin Klein que ele
havia feito quando era "apenas" o
rapper Marky Mark.
Tim Burton também está entre
os diretores mais brilhantes e diferentões de Hollywood, mas, infelizmente para Wahlberg, este
filme não deve entrar para a história como uma de suas melhores
obras. Não é nem uma grande interpretação de Wahlberg, que se
deu melhor em "Os Três Reis".
O ator, que fez 30 anos dia 5 de
junho, falou à Folha que não se
preocupou muito com as comparações inevitáveis que seriam feitas entre ele e Charlton Heston,
77, que viveu o mesmo personagem no filme original, de 1968.
"Sabia que meu enfoque do personagem seria diferente do dele,
assim como meu estilo de atuação", disse. "E acho que o jeito de
fazer filmes mudou desde a época
em que Heston fez o astronauta."
Na refilmagem, o astronauta
que cai num lugar dominado pelos macacos falantes se vê também em um semitriângulo amoroso. Paquera e é paquerado pela
mulher escrava vivida pela canadense Estella Warren e também
pela macaca interpretada pela inglesa Helena Bonham-Carter (a
maluca de "Clube da Luta").
Wahlberg deixou claro que torcia pelo romance de seu personagem com a macaca. "Eu queria ir
mais fundo no relacionamento
com a personagem da Helena.
Aliás, queria essa experiência na
minha vida real", disse, rindo.
"Todo o elenco masculino ficou
apaixonado pela Ari (o nome da
personagem)", contou o ator.
"Um dia, Kris Kristofferson perguntou: "Você encarava?". Eu disse: "Claro, e você?". E ele: "Quero
ela agora!". [risos". A personagem
tem tudo o que procuro em uma
mulher, exceto os pêlos na cara!"
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