São Paulo, sábado, 03 de outubro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Rio tem forte safra teatral, que deve vir a São Paulo

LENISE PINHEIRO
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

Quem anda pelo Rio de Janeiro agora pode conferir que estão cada vez mais concorridos os cerca de 20 mil assentos das salas de teatro da cidade.
A abertura e a consolidação de espaços como o teatro Poeira e o Solar de Botafogo e o Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, ampliaram a ressonância do teatro de pesquisa e investigação. E a atual temporada vem com oferta de espetáculos consistentes, que devem fazer escala em São Paulo.
Mesmo durante a semana, o público comparece. Atendendo a pedidos, "Solteira, Casada, Viúva e Divorciada", em cartaz às terças e quartas, teve temporada no Café Pequeno (Leblon) prorrogada em seis semanas. "Esse texto dá sorte", brinca a diretora Rose Abdallah.
Mas o cenário romântico tem contrastes. O ator e diretor de arte Claudio Tovar de "Diário de um Louco", faz crítica incisiva. "Há um descompasso no teatro, em função da má administração das salas.É desumano ter de pagar taxas, equivalentes a cinco meias [entradas] apenas para poder ligar o ar-condicionado [no ensaio]."
O teatro é uma nação, e as atribuições de uma montagem são as mesmas em qualquer cidade. Não há diferença. É o que conclui esta fotógrafa de palco que peregrina pelas salas do eixo Rio-SP. E pelos festivais de teatro país afora.
Contabilizei a inspiração recolhida em solo fluminense. Do Caju de Nelson Rodrigues à Gávea, ao Jardim Botânico.
O resultado está nas imagens ao lado. Outras podem ser vistas no cacilda.folha.blog.uol.com.br.


Texto Anterior: Oficina reencontra gênio de Cacilda Becker
Próximo Texto: Crítica: "Aline" tenta parecer moderna, mas se perde em meio a clichês
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.