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Casa de escritor sofre roubo suspeito
DA REPORTAGEM LOCAL
Pouco antes do Natal, a casa do
escritor Luís Miguel Rocha foi
roubada. Levaram-lhe apenas objetos ligados a "O Último Papa",
como seu computador portátil e
um back-up de seus arquivos.
"Pareceu-me muito estranho
pelo fato de ter coisas de mais valor na casa. Nem dinheiro levaram e estava à vista", diz o autor,
que, por conta do roubo, atrasou
um pouco a revisão do livro.
"Mas isso é rápido de refazer".
Leia a seguir trechos da entrevista
de Rocha à Folha.
(ES)
Folha - Que teoria o senhor sustenta?
Luís Miguel Rocha - O livro tem
uma parte de ficção e outra baseada na realidade. A parte ficcional é
a que se passa na realidade influenciada pelos acontecimentos
do passado. Defendo a certeza de
que houve um assassinato planejado, mas sobre os meios esperemos pela saída do livro.
Folha - Não teme as reações da
igreja?
Rocha - O único problema que
tive foi o roubo, mas não vou levantar o falso testemunho de dizer que foi o Vaticano ou alguém
ligado à instituição. Não temo
qualquer represália ou problema
com a Igreja Católica. Não estou à
espera que aceitem, mas também
não estou à espera que digam que
tenho razão e peçam desculpas.
Folha - Já existe uma proposta de
adaptação para o cinema?
Rocha - Sim, já existem três propostas de grandes estúdios de
Hollywood. Parece-me interessante, mas por ora estou apenas
centrado no livro.
Folha - Diante da repercussão,
antes mesmo do lançamento, já
tem em mente um novo livro?
Rocha - Sim, e voltarei à igreja,
com mais um caso polêmico. Mas
isso só será revelado mais para a
frente.
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