São Paulo, quarta-feira, 04 de janeiro de 2006

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Casa de escritor sofre roubo suspeito

DA REPORTAGEM LOCAL

Pouco antes do Natal, a casa do escritor Luís Miguel Rocha foi roubada. Levaram-lhe apenas objetos ligados a "O Último Papa", como seu computador portátil e um back-up de seus arquivos.
"Pareceu-me muito estranho pelo fato de ter coisas de mais valor na casa. Nem dinheiro levaram e estava à vista", diz o autor, que, por conta do roubo, atrasou um pouco a revisão do livro.
"Mas isso é rápido de refazer". Leia a seguir trechos da entrevista de Rocha à Folha. (ES)

Folha - Que teoria o senhor sustenta?
Luís Miguel Rocha -
O livro tem uma parte de ficção e outra baseada na realidade. A parte ficcional é a que se passa na realidade influenciada pelos acontecimentos do passado. Defendo a certeza de que houve um assassinato planejado, mas sobre os meios esperemos pela saída do livro.

Folha - Não teme as reações da igreja?
Rocha -
O único problema que tive foi o roubo, mas não vou levantar o falso testemunho de dizer que foi o Vaticano ou alguém ligado à instituição. Não temo qualquer represália ou problema com a Igreja Católica. Não estou à espera que aceitem, mas também não estou à espera que digam que tenho razão e peçam desculpas.

Folha - Já existe uma proposta de adaptação para o cinema?
Rocha -
Sim, já existem três propostas de grandes estúdios de Hollywood. Parece-me interessante, mas por ora estou apenas centrado no livro.

Folha - Diante da repercussão, antes mesmo do lançamento, já tem em mente um novo livro?
Rocha -
Sim, e voltarei à igreja, com mais um caso polêmico. Mas isso só será revelado mais para a frente.


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