São Paulo, sexta-feira, 04 de janeiro de 2008

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Música

Cultura revê vida e obra de Baden Powell

DA REPORTAGEM LOCAL

Vinte anos se passaram entre o dia em que um Baden Powell de calças curtas virou pupilo do célebre chorão Meira e a noite na qual, já renomado, deixou Vinicius de Moraes enciumado ao compor um samba com outro parceiro no bar Veloso (RJ).
Naquela segunda ocasião, como lembra Paulo César Pinheiro (o tal outro parceiro; o samba era "Lapinha") no "Mosaicos" que a Cultura exibe hoje, o maior violonista do país contava com apenas 26 anos e já ostentava o status de veterano. A precocidade (inclusive na fama) do gênio franzino e o virtuosismo de quem fazia a mão direita soar no violão como se fosse duas não impediram que, até morrer, em 2000, aos 63, ele abdicasse de várias de suas horas diárias de boemia para se dedicar aos estudos.
Os traços do estilo aparecem aqui e ali nos depoimentos que servem à colagem de imagens de arquivo da emissora. Estas incluem Baden com Pixinguinha em cena de "Saravah" (1972), de Pierre Barouh, e com Vinicius, Tom Jobim, Miúcha e Toquinho no histórico show de 1979 no Olympia, em Paris.
A prolífica parceria com Vinicius obviamente está lá, em "Berimbau", "Samba em Prelúdio" etc., dividindo espaço com o alvo do ciúme do poetinha, Paulo César Pinheiro, com quem Baden Powell compôs, entre outras, "Vou Deitar e Rolar (Quaquaraquaquá)" e "Refém da Solidão". (RAQUEL COZER)


MOSAICOS - A ARTE DE BADEN POWELL
Quando:
hoje, às 21h
Onde: TV Cultura



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