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SÉRIE
"Huff" afunda na meia-idade masculina
MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REDAÇÃO
"Vida. Às vezes, você acorda no
meio dela." Esse é o caso do psiquiatra Craig Huffstodt e é também o mote da série em que ele é o
personagem central. "Huff", apelido do médico, estréia hoje no
A&E Mundo centrando suas
atenções na crise da meia-idade
pela qual passa o dr. Huffstodt.
Aos 42 anos, o médico é o típico
profissional bem-sucedido, um
psiquiatra sério e sensato que ajuda seus pacientes a encontrarem
harmonia em suas vidas. Tem
uma bela casa, um casamento
perfeito e um filho adolescente
exemplar. Mas um incidente trágico com um de seus pacientes,
durante uma sessão, joga o doutor direto na crise dos 40.
Como costuma acontecer nessas situações (ao menos nos seriados de TV), para fins dramáticos
os problemas se sucedem rapidamente. Huff é processado pelos
pais de seu paciente e começa a
questionar seu valor como profissional, sua mãe superprotetora e
hiperconservadora entra em atrito com sua mulher... e estamos
apenas no primeiro episódio.
O trocadilho do título da série
-em inglês, "huff" exprime um
estado de irritação, incômodo ou
vulnerabilidade- mostra exatamente o que ela retrata através da
crise de seu personagem principal. O tom dramático é intercalado por um humor cínico e azedo.
Os personagens do núcleo da
série são interpretados por atores
mais acostumados ao papel de
coadjuvantes em outras séries e
filmes. Hank Azaria, que empresta a Huff seu ar meio canastrão, é
mais conhecido por sua voz do
que por sua estampa: ele dubla vários personagens de "Os Simpsons", como o barman Moe e o
chefe de polícia Wiggun.
Além dele, a série tem outros ex-coadjuvantes promovidos a papéis principais, como Blythe Danner (de filmes como "Entrando
numa Fria") no papel da mãe de
Huff e Oliver Platt (de "Dr. Doolittle" e "O Homem Bicentenário") como o debochado advogado e melhor amigo do psiquiatra.
Huff
Quando: hoje, às 22h, no A&E Mundo
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