São Paulo, quinta-feira, 04 de outubro de 2001 |
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TRECHO "No dia da morte de Perón, eu estava de plantão. A notícia nos chegou pelo rádio, a voz de Butti falando de Olivos. De repente a cidade pareceu ficar em silêncio por um instante, e do ministério só se ouviam os cascos dos cavalos dos Granaderos marchando em direção ao Congresso. Depois de muito tempo, Firpo saiu do seu gabinete e foi até o escritório de Salinas. Caminhava ereto, percorrendo os poucos metros que o separavam do diretor; entretanto, eu tinha a impressão de que o trajeto era interminável: existia um abismo entre eles. (...)-Fiquei sabendo que o presidente morreu. Imagino como deve estar se sentindo -disse Firpo." de "Villa", de Luis Gusmán Texto Anterior: Literatura: Gusmán narra dilema ético da inocência Próximo Texto: Cinema: Todd Solondz esmiúça relações de poder Índice |
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