|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ouro Preto analisa desafios de biografias e jornalismo literário
Gonçalo Tavares e Stéphane Audeguy participaram de Fórum das Letras
MARCOS STRECKER
ENVIADO ESPECIAL A OURO PRETO
Biografias e jornalismo literário foram alguns dos principais temas discutidos do 5º Fórum das Letras de Ouro Preto,
que se encerrou na segunda.
O escritor português Gonçalo Tavares, o historiador francês François Dosse (autor de
"O Desafio Biográfico", Edusp),
o francês Stéphane Audeguy
("A Teoria das Nuvens", ed. Record) e o bósnio Sasa Stanisic
("Como o Soldado Conserta o
Gramofone", ed. Record) estavam entre os principais nomes
internacionais, assim como a
francesa Anne-Marie Métailié.
Em uma das mesas, discutiu-se os desafios para a produção
de biografias. Para Ruy Castro,
colunista da Folha, "o biografado ideal precisa estar morto
há pelo menos dez anos, não
ter filhos, ser solteiro e, de preferência, ser brocha". Humberto Werneck lembrou "O Santo
Sujo" (Cosac Naify), biografia
sobre Jayme Ovalle. Paulo
Markun comentou a pesquisa
para "Anita Garibaldi" (Senac).
Em outra, o documentarista
João Moreira Salles, editor da
revista "Piauí", discutiu o jornalismo literário. Gonçalo Tavares, autor de "Aprender a Rezar na Era da Técnica" (Cia. das
Letras), participou com o curador-coordenador do Masp Teixeira Coelho ("História Natural da Ditadura", Iluminuras)
da mesa Portugal Telecom, patrocinadora do prêmio.
Dos autores brasileiros, participaram Ana Miranda, João
Almino, Edney Silvestre,
Adriana Lunardi, Max Mallman e a historiadora Mary Del
Priore. O jornalismo cultural
foi o tema debatido por Sylvia
Colombo, editora da Ilustrada, e João Gabriel de Lima, diretor de redação da "Bravo!".
Não há estimativa oficial do
número de participantes, mas a
cidade registrou cerca de 14,4
mil visitantes durante o evento.
O encontro terminou com
uma aula-show de José Miguel
Wisnik e Arthur Nestrovski.
O jornalista MARCOS STRECKER viajou a convite da organização do 5º Fórum das Letras
Texto Anterior: Réplica: Frodon mostra ter visão colonialista Próximo Texto: Conexão Pop: Quando o U2 arriscava Índice
|