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Para diretor, Oscar deu "luz" para a região
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cada vez mais, Daniel Burman tem se concentrado em
narrativas que enfoquem os
muitos aspectos da vida
adulta, da maturidade. "O
mundo adolescente me cansa, me parece muito pouco
atraente. Contar o nada me
entedia", justifica.
Paralelamente, o cineasta
argentino tem se ocupado
atualmente do primeiro longa-metragem dirigido por
Daniel Hendler, seu ator de
todas as horas.
Burman participa como
produtor associado de "Norberto Apenas Tarde", filme
do protagonista de tramas
como "O Abraço Partido"
(2004) e "Direito de Família"
(2006). A previsão de estreia
na Argentina é no segundo
semestre deste ano.
Sobre a cinematografia argentina atual, Burman afirma que o Oscar recebido por
"O Segredo dos Seus Olhos",
com direção de Juan José
Campanella, eleito o melhor
filme estrangeiro pela Academia de Hollywood, servirá
de incentivo não só para os
diretores de seu país mas
também para iniciativas de
toda a região.
"É como colocar um refletor. O mundo do cinema é
um globo terrestre em que a
luz do dia incide apenas sobre os Estados Unidos. Depois desse prêmio, é como se
a luz se movimentasse um
pouco em nossa direção: vamos ter um pouquinho mais
de sol por algumas horas."
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