São Paulo, quarta-feira, 05 de maio de 2010

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Para diretor, Oscar deu "luz" para a região

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cada vez mais, Daniel Burman tem se concentrado em narrativas que enfoquem os muitos aspectos da vida adulta, da maturidade. "O mundo adolescente me cansa, me parece muito pouco atraente. Contar o nada me entedia", justifica.
Paralelamente, o cineasta argentino tem se ocupado atualmente do primeiro longa-metragem dirigido por Daniel Hendler, seu ator de todas as horas.
Burman participa como produtor associado de "Norberto Apenas Tarde", filme do protagonista de tramas como "O Abraço Partido" (2004) e "Direito de Família" (2006). A previsão de estreia na Argentina é no segundo semestre deste ano.
Sobre a cinematografia argentina atual, Burman afirma que o Oscar recebido por "O Segredo dos Seus Olhos", com direção de Juan José Campanella, eleito o melhor filme estrangeiro pela Academia de Hollywood, servirá de incentivo não só para os diretores de seu país mas também para iniciativas de toda a região.
"É como colocar um refletor. O mundo do cinema é um globo terrestre em que a luz do dia incide apenas sobre os Estados Unidos. Depois desse prêmio, é como se a luz se movimentasse um pouco em nossa direção: vamos ter um pouquinho mais de sol por algumas horas."


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