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Estado cria três novas Organizações Sociais
DE SÃO PAULO
Criadas a partir de 2004, as
Organizações Sociais (OS) viraram o coração administrativo das estruturas culturais
do Estado de São Paulo.
As OS são, resumidamente, entidades de direito privado sem fins lucrativos que,
por meio de um contrato de
gestão com governo, são encarregadas de administrar
projetos e equipamentos culturais públicos.
Hoje, são 19 as entidades
credenciadas. Mas outras
três estão prestes a surgir para cuidar da Biblioteca São
Paulo, da Escola de Circo e
das Fábricas de Cultura.
Toda OS passa por uma
avaliação trimestral, em que
tem de apresentar um relatório com o cumprimento de
metas. No caso da associação
que administra as oficinas
culturais, o último relatório
chamou especial atenção.
O repasse de verbas também acontece de três em três
meses. As oficinas, que têm
direito a R$ 20 milhões
anuais, receberam, em junho, R$ 5 milhões.
O secretário Andrea Mattarazzo nega que a crise na OS
responsável pelas oficinas
exponha a fragilidade do modelo. "Todas elas são avaliadas. E qualquer OS, se não estiver atingindo as metas, pode ter o contrato rescindido."
Mattarazzo compara a OS
à diretoria de uma empresa.
"Se uma fábrica está funcionando mal, troca-se a diretoria sem necessariamente fechar-se a fábrica." A fábrica,
no caso, são os equipamentos culturais.
(APS)
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