São Paulo, terça-feira, 05 de outubro de 2010

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Fitas reúnem intimidade do músico e piadas

DE SÃO PAULO

Um dos primeiros americanos a ter um gravador de fitas depois da Segunda Guerra, Louis Armstrong (1901-1971) registrava a si mesmo "contando piadas", "divertindo-se com os amigos", "relembrando o passado", discutindo com a mulher "em qualquer quarto de hotel".
Terry Teachout foi o único biógrafo, até agora, a ter acesso aos 650 rolos de fita que o artista deixou. "São tão íntimas e reveladoras que gradualmente passei a sentir como se o conhecesse", diz o autor à Folha.
Se o tivesse conhecido, porém, fuçaria detalhes sobre o seu relacionamento com o agente Joe Glaser, homem que fez de Armstrong uma estrela. "Glaser estava intimamente ligado ao crime organizado em Chicago, trabalhou para o Al Capone e não sabemos ao certo o quanto Armstrong sabia sobre ele. Isso é algo que eu gostaria de saber muito mais."
Para Teachout, o trompetista, admirado por figuras do calibre de Pollock, Renoir e Le Corbusier, "era um gênio amável".
"Fiquei fascinado pelo fato de que ele era tão fundamentalmente alegre e otimista, mesmo tendo nascido em meio à pobreza e lutado desesperadamente." (LF)


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