São Paulo, sexta-feira, 06 de janeiro de 2006 |
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CRÍTICA Diretor reprocessa fórmula para ter sucesso garantido
CLAUDIO SZYNKIER
Um dos filões mais mágicos da comédia americana é o da troca de corpos. E,
quem diria, os anos 80, terreno
longínquo e colorido onde reside esse filão, estão assombrando o cinema atual. Até no Brasil. Que o diga Daniel Filho. "Se
Eu Fosse Você" parte dessa
possibilidade magnífica de
câmbio: Claudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) vivem bem em um belo bairro no
Rio. Mas o casamento cansou,
e Claudio enfrenta uma crise
em sua agência. É quando
acorda no corpo da mulher e
ela, no dele. Novo cotidiano:
Helena, na carcaça de Claudio,
reeducando o corpo para fazer
xixi e chefiando a agência.
Claudio na de Helena, regendo
coral e menstruando. Se Eu Fosse Você Direção: Daniel Filho Produção: Brasil, 2005 Com: Tony Ramos, Glória Pires, Thiago Lacerda, Danielle Winits Quando: a partir de hoje nos cines Bristol, Eldorado, Frei Caneca Unibanco Arteplex e circuito Texto Anterior: Filme de Daniel Filho antecipa final feliz de "Belíssima" Próximo Texto: Mínimo Múltiplo Comum Índice |
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