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Brasileiros
doariam obras
do enviado especial
Se depender de cinco dos
mais importantes artistas
contemporâneos brasileiros, o projeto Sarajevo 2000
seria um sucesso também
no Brasil. Antônio Dias,
Tunga, Waltercio Caldas,
Cildo Meireles e Siron
Franco concordariam em
doar obras para a formação
do acervo do museu.
"Esse conceito já foi usado. No final dos anos 60,
um museu da Dalmácia foi
reconstruído depois de um
terremoto apenas com doações. Mesmo o MAM-Rio,
depois do incêndio, recebeu doações. Eu doaria
com prazer", disse Antônio
Dias. Tunga também gosta
da idéia. "Posso até falar
com as galerias que me representam para cobrir os
custos de produção da peça", disse.
Siron Franco lembrou
uma história curiosa ocorrida com ele recentemente
em Barcelona. "Um taxista
comentou comigo como a
arte era generosa e que se
não fosse por ela, ele não
teria os passageiros. Eu
doaria uma obra com o
maior prazer", disse.
Cildo Meireles também
gostaria que uma iniciativa
brasileira nesse sentido se
viabilizasse. "É um projeto
que tem toda a minha solidariedade". Waltercio Caldas condiciona a doação à
curadoria da mostra. "Se a
mostra estabelecer uma
boa relação entre as obras,
se a mostra fizer sentido, eu
doaria um trabalho", disse.
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