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Músico trouxe violoncelo para o solo popular
DA REPORTAGEM LOCAL
O violino e o contrabaixo
emigraram há tempos para a
música popular ou para o
jazz. A viola fez a seguir o
mesmo trajeto. Entre os instrumentos de cordas, no entanto, o violoncelo foi mais
resistente. Yo-Yo Ma tem sido um dos arquitetos dessa
reviravolta.
Não tanto pelo ineditismo,
mas pelo número de gêneros
em que o instrumento tem
sido um solista original.
O músico criou em 1998,
por exemplo, o Silk Road Ensemble, que procura trabalhar com o material melódico da rota da seda, que une
por terra o Mediterrâneo europeu ao Pacífico asiático.
Enveredou pelo tango, pela música brasileira ("Obrigado Brazil", de 2003) ou pelas trilhas sonoras de Giuseppe Tornatore e Ennio
Morricone.
É como se, para ele, toda
música pudesse ser objeto do
solo austero de um violoncelo, cuja "voz" mais grave se
firmou nos tempos do barroco apenas como pano de fundo sonoro, como simples
acompanhamento na função
de "baixo contínuo".
Nascido em Paris, em 7 de
outubro de 1955, foi morar
com os pais (chineses) ainda
na infância em Nova York,
nos EUA, onde foi aluno de
Leonard Rose, na Juilliard
School.
Violoncelista precoce -estreou aos 8 anos como solista, regido por Leonard
Bernstein-, teve parceiros
como os violinistas Isaac
Stern ou o pianista Emmanuel Ax.
Sua primeira experiência
fora do repertório clássico
data de 1984, quando gravou
a "Suíte para Violoncelo e
Piano - Jazz", de Claude Bolling.
(JBN)
NA SALA SÃO PAULO
Quando: dia 18, às 21h
Onde: pça. Júlio Prestes, s/ nš,
tel. 0/xx/11/3223-3966 e 0/
xx/11/5087-3450)
Quanto: de R$ 50 a R$ 400
NO CULTURA ARTÍSTICA
Quando: dias 19 e 20, às 21h
Onde: r. Nestor Pestana, 196, tel.
0/xx/11/3258-3344)
Quanto: de R$ 120 a R$ 250 (esgotados)
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