|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O MUNDO DE BACO
Região do Dão é destaque dentro da ascensão portuguesa
JORGE CARRARA
ENVIADO ESPECIAL A PORTUGAL
Um passeio por Portugal é
sempre uma experiência deliciosa. A terrinha é linda; os portugueses, hospitaleiros; a comida,
generosa e os vinhos lusitanos estão cada vez melhores. Aliás, isso
também se aplica aos goles das regiões do Dão (que abordo hoje) e
da Bairrada (tema da próxima coluna), que visitei semanas atrás.
Localizada no centro-norte de
Portugal, a região do Dão possui
cerca de 20 mil hectares de vinhedos, plantados com cepas portuguesas, como Encruzado (branca), Touriga Nacional ou Jaen
(tintas). Grande parte dos vinhos
nasce ainda em cooperativas (algumas com bons exemplares),
mas há um crescente número de
pequenos produtores, tipo "boutique", que elaboram belos vinhos
e devem dar novo impulso ao Dão
para se firmar no mapa dos vinhos finos de Portugal. A seguir
alguns dos destaques da viagem,
parte deles já presentes no Brasil,
e outros que valem a pena aguardar que desembarquem por aqui.
Quinta dos Carvalhais: o seu
forte são os tintos como o Touriga
Nacional 2000 -88/100, encontrado na Wine House, 0/xx/11/
5049-2400. Quinta dos Roques:
bons brancos (como o Encruzado
2000, 87/100) e tintos, do estilo do
Garrafeira 2000 (88/100, Decanter, 0/xx/11/3071-3055).
Adega Cooperativa de Vila Nova de Tázem: o top da casa foi um
tinto, o Tinta Roriz 2000 (87/100).
Adega Cooperativa de Tondela:
menção para um delicioso branco
de Malvasia Fina, safra 2002 (87/
100). Quinta de Cabriz: mostrou
tintos bem elaborados, como o
Touriga Nacional 2000 (88/100,
Expand, 0/xx/11/4613-3333).
Quinta do Comendador: produz
o Vinha de Goje Jaen, um tinto rico e equilibrado(87/ 100).
Quinta do Corujão: pequena
propriedade dona de um dos melhores vinhos da viagem, o Quinta
do Corujão 2000, complexo, amplo em boca, enfim, um belíssimo
Dão (89/100).
O colunista Jorge Carrara viajou a Portugal a convite do ICEP (Investimentos
Comércio e Turismo de Portugal ) e da
Varig.
Texto Anterior: Mundo gourmet: Bárbaro faz parrilla no velho estilo, mas sem usar carvão Próximo Texto: Literatura: Maior prêmio de ficção estréia dividido Índice
|