São Paulo, sexta, 6 de novembro de 1998

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Personagens vêm de sonhos

ADRIANE GRAU
em San Francisco

Quando o visual de "O Corvo" apareceu para ele em sonhos, o diretor Alex Proyas não imaginou que a história do roqueiro que volta da morte para vingar a namorada iria se transformar em pesadelo.
O ator Brandon Lee morreu apenas três dias antes de se encerrarem as filmagens e Proyas deixou de lado o projeto. Depois resolveu editar e lançar o filme.
Desde então Proyas vem se dedicando a comerciais e clipes. Disposto a se dar uma segunda chance, o diretor nascido no Egito fez "Cidade das Sombras". Ele recebeu a Folha para uma entrevista exclusiva.

Folha - "Cidade das Sombras" é uma mistura de ficção científica e filme noir.
Alex Proyas -
Começou mais filme noir que ficção científica. Antes a história era contada pela perspectiva do detetive interpretado por William Hurt. Aí surgiram os seres que controlam a cidade e logo tínhamos uma ficção científica.
Como cria os personagens?
Proyas -
Eu sonho com eles.
Folha - Como escolhe as trilhas sonoras?
Proyas -
A trilha deste filme foi feita por um compositor. Mas a de "O Corvo" reunia várias bandas.
Folha - Você tem talento em descobrir atores. Foi o caso de Brandon Lee, e agora é Rufus Sewell.
Proyas -
Pois é. Mas pouca gente sabe que eu também descobri Cameron Diaz quando a coloquei num comercial da Coca-Cola.



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