São Paulo, sexta-feira, 07 de outubro de 2005

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NAS LOJAS

Eletrônico
FANTASTIC FREERIDING
  
VÁRIOS
Desde 2001, o coletivo alemão Switchstance Recordings reúne DJs, músicos, artistas gráficos e gente ligada à cultura skate/snowboard etc. Neste primeiro lançamento do selo fica evidente a sonoridade "urbana" -uma busca pelo funk refinado entre o downtempo, o dub, o hip hop e sonoridades "orgânicas".
POR QUE OUVIR: pode agradar aos fãs de música ambiente de bares "sofisticados". (BRUNO YUTAKA SAITO)
GRAVADORA: ST2 Records. QUANTO: R$ 20, em média.

Folk
STORYTELLERS
  
NATALIE MERCHANT
A ex-vocalista dos 10,000 Maniacs ("Because the Night", você se lembra) celebra os 11 anos de sua carreira solo neste formato, sempre bem-produzido, em que se contam detalhes das canções. Mas seu folk, que remete na voz a Carly Simon, tem pouco brilho. Emoldurado em arranjos adultos demais, fica meio chato.

POR QUE OUVIR: Depende. Só rola se você for fã ou estiver muito, mas muito, à flor da pele. (MÁRVIO DOS ANJOS)
GRAVADORA: Warner. QUANTO: R$ 49, em média.

MPB
PRESENTS CANDOMBLESS
 
CARLINHOS BROWN
O CD traz uma macumba para gringo. São gravações de candomblé do Candeal com intervenções modernosas. As percussões afro convivem com detalhes criados por Brown, que mistura a "riqueza ancestral do candomblé" com "modernidade eletrônica". A ancestralidade é interessante; a modernidade, não.
POR QUE NÃO OUVIR: o ar turistoso tira a força rústica dos cantos originais. (RONALDO EVANGELISTA)
GRAVADORA: Candyall. QUANTO: R$ 20, em média.

Pop
ATÉ ONDE VAI  
JOTA QUEST

"Tudo o que é popular está errado." O irlandês Oscar Wilde não conhecia o Jota Quest quando disparou a famosa frase, mas ela se encaixa perfeitamente como epíteto desta banda mineira, que vende horrores com uma soul music diluída ao extremo num pop chato e tedioso.
POR QUE NÃO OUVIR: porque este CD tem 59 min e é melhor utilizar esse tempo caminhando. Ou dormindo. (THIAGO NEY)
GRAVADORA: Sony BMG. QUANTO: R$ 30, em média.


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