São Paulo, segunda-feira, 07 de novembro de 2011 |
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CRÍTICA BEADY EYE Liam Gallagher e sua banda fazem show reverencial e arrastado LÚCIO RIBEIRO COLUNISTA DA FOLHA A banda tinha o Liam Gallagher, a voz do Liam Gallagher e a arrogância postural do Liam Gallagher. Mas não era o Oasis. Nem tinha seu contraponto ao lado, o irmão Noel. Desvencilhar desses vícios foi o principal obstáculo para penetrar no show do Beady Eye no Planeta Terra. Liam continua um vocalista singular e sua boa banda junta um passado britpop respeitabilíssimo (Oasis, Ride, Gorillaz, The La's). Mas as músicas, tirando por um ou dois singles, deixam um gosto de Oasis na pior fase. O Beady Eye, antes de entrar no palco, deixa rolar o hino "I'm the Resurrection", da banda Stone Roses, tida como "mãe" do britpop. Mas, quando entra em ação, a turma foge até da forte herança Beatles e vai em direção a Stones e Kinks. Mas o velho e bom rock'n'roll não significou um grande show. Foi mais arrastado do que empolgante, mais reverencial do que digno de uma "ressurreição". Faltou o Noel para equilibrar. Ou desequilibrar, dependendo da expectativa de um fã do Oasis para o futuro de sua ex-banda favorita. Acabou o show e o que ficou foi a lembrança da música do Stone Roses. Não de nenhuma do Beady Eye. BEADY EYE AVALIAÇÃO regular Texto Anterior: Crítica/Toro y Moi: Artista exagera no "cool" e nem todos embarcam em sua viagem Próximo Texto: Crítica/The Strokes: Banda empolga com jukebox de hits, mas não ousa em nada Índice | Comunicar Erros |
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