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Paulistano tem de encarar maratona
DA REPORTAGEM LOCAL
Se quiser conferir boa parte das
produções que o Anima Mundi
traz ao país neste ano, o paulistano terá de enfrentar uma legítima
maratona animada. É que, diferentemente da versão carioca, que
começa amanhã e vai até 18 de julho, São Paulo recebe o evento em
espremidos cinco dias: de 21 a 25
deste mês.
Ao contrário do que acontecia
nos anos anteriores, a edição paulistana do festival terá um único
endereço, o prédio da Bienal, no
parque Ibirapuera, que está sendo
completamente adaptado para
receber os visitantes.
Serão apenas duas salas de cinema, com 500 lugares, e uma de vídeo, para 300 pessoas, projetando
filmes o dia todo.
"Pode parecer redução, mas
não é. Sempre foram cinco dias
em São Paulo e, neste ano, estamos investindo em uma coisa que
sempre aconteceu no Rio de Janeiro, mas que nunca conseguimos fazer aí: a integração de todas
as atividades", explica César Coelho, 44.
Por todas as atividades, entenda
as exposições paralelas, work-
shops, troca de cartões entre profissionais e a feira Anima Mundi
Expo, destinada às empresas do
ramo, desde os canais de TV a cabo Cartoon e Fox até as empresas
de informática Quadritech e Apple, entre outras.
Na ponta do lápis, significa que
os paulistanos terão apenas duas
chances, à meia-noite de sexta e
de sábado, para assistir ao longa
coreano "Dias Maravilhosos". No
Rio de Janeiro, serão cinco sessões.
O mesmo vale para os curtas-metragens, que serão exibidos em
blocos, em sessões únicas e concorridas. Vale, portanto, ficar
atento à programação e garantir o
ingresso com antecedência.
"Só estamos querendo evitar o
que acontecia nos anos anteriores. Era um pesadelo ter de fazer a
ronda por todas as salas para ver
se estava tudo direito", lembra
Coelho. "Com aquele trânsito de
São Paulo, tinha gente que chegava ao [Espaço] Unibanco, encontrava os ingressos esgotados e mal
conseguia chegar à Faap a tempo
de pegar a outra sessão."
Com a concentração de todos os
eventos na Bienal, a organização
espera criar em São Paulo o ambiente da "praça animada" que se
reproduz todo ano no centro do
Rio. "A idéia é que o sujeito almoce e jante pensando em animação", resume Coelho.
(DA)
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