Gravadora: EMI; Quanto: R$ 34,90, em média; Avaliação: ótimo

George Harrison é o cara que teve que competir com Paul McCartney e John Lennon na maior banda de todos os tempos. E, surpresa, se deu bem. Entre 1968 e 1969, Harrison escreveu algumas das mais belas canções dos Beatles, como "While My Guitar Gently Weeps", "Something" ou "Here Comes the Sun". Essas três aparecem ao vivo nesta coletânea, gravadas em show de 1971.
POR QUE OUVIR: boa oportunidade para ouvir também algumas das melhores canções da carreira solo de Harrison, como "All Things Must Pass", "All Those Years Ago" ou "Isn't It a Pity". (IF)

Gravadora: Lua Music; Quanto: 24; Avaliação: bom

Filha de Sylvia Telles, estrela da bossa nova, e tendo na família outros nomes daquele momento, como Candinho (pai) e Mario Telles (tio), Claudia Telles conduziu por esta vereda quase toda a sua carreira. Apesar da inédita faixa-título (de Roberto Menescal e Abel Silva), seu novo disco não muda o cenário e só pode ser apreciado por quem não está atrás de grandes novidades e gosta da voz suave de Claudia. O repertório combina a clássica "Minha Namorada" com o jovem Gilberto Gil ("Felicidade Vem Depois") e bossanovistas diversos como Johnny Alf e Rosa Passos.
POR QUE OUVIR: o medley no final do CD é uma justa homenagem ao pequeno grande cantor Miltinho. (LFV)

Gravadora: Sony; Quanto: 30, em média; Avaliação: bom

Como o Oasis, uma de suas influências descaradas, o quarteto inglês Kasabian não estava preocupado em mudar de um disco para outro. Em praticamente todas as faixas de seus dois primeiros discos, encontramos guitarras roqueiras, bateria indie-dance e um vocal desleixado. Neste terceiro, eles até tentam incorporar algumas novidades, e acertam na rápida "Where Did All the Love Go", na viajante "Swarfiga" e na boa balada ensolarada "Thick as Thieves".
POR QUE OUVIR: o disco é surpreendentemente criativo. Encontramos até "Secret Alphabets", que estaria em qualquer CD do Primal Scream. (TN)

Gravadora: Sony; Quanto: R$ 20, em média; Avaliação: regular

Primeiro disco de estúdio da DMB desde a morte do saxofonista e membro-fundador LeRoi Moore -que chegou a participar das sessões iniciais- "Big Whiskey" mantém a banda na mesma toada, aquele feijão com arroz bem tocado, mas nada que se diria empolgante.
POR QUE OUVIR: "Funny the Way It Is" não virou primeiro single à toa -é a melhor do álbum, com um refrão particularmente arrebatador. "Spaceman" (outro refrão que funciona) e a balada "Baby Blue" também são OK.
(MARCO AURÉLIO CANÔNICO)

Gravadora: Rob Digital; Quanto: R$ 36, em média; Avaliação: bom

Não que Danilo tenha grande presença cênica -ao contrário, ele é bem esquisitão no palco. Mas, neste seu primeiro DVD, tais deficiências não atrapalham. O repertório de primeira, pinçado de seus 45 anos de carreira, ganha bons arranjos pelas mãos do irmão Dori e dos convidados, como Roberto Menescal, Zé Renato e Claudio Nucci.
POR QUE OUVIR: No mínimo, para conhecer Alice Caymmi, a filha de Danilo que canta tal e qual sua tia Nana. E isso não é pouco. (MP)




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