São Paulo, terça-feira, 08 de agosto de 2006

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Crítica

Van Sant leva Kidman ao 1º time das atrizes

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Antes de "Um Sonho sem Limites" (A&E, 22h), Nicole Kidman era uma garota com jeito pra coisa, chegada da Austrália, e já demonstrava esse apelo de estrela que algumas poucas pessoas têm. Mas foi aqui, trabalhando com Gus van Sant, que tudo ficou absolutamente claro: ela podia ir muito longe mesmo.
De lá para cá, passaram-se 11 anos e sabemos que ela se tornou uma das principais atrizes de Hollywood. Aqui, ela faz uma garota disposta a abrir caminho a bala para vencer, nacionalmente, como apresentadora de TV.
Van Sant faz um trabalho de nível, como quase sempre, mas pode-se fazer uma ressalva importante ao filme: ele observa o fenômeno (da ambição) de modo um tanto genérico, como inerente a qualquer atividade. O que ele, de fato, é. Mas a imagem e o universo da imagem talvez induzam ou acentuem esse tipo de comportamento. O meio está lá, mas é ilustrativo. O que faz de "Um Sonho" um filme menor que "A Malvada" (ou mesmo "Showgirls").


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