São Paulo, sábado, 08 de outubro de 2011

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Público ri e aplaude pouco novo Almodóvar

DO RIO

Foi com palmas respeitosas, mas breves, que uma plateia de convidados recebeu "A Pele que Habito", filme de Pedro Almodóvar, que abriu anteontem o Festival do Rio.
A sessão contou com a presença da espanhola Marisa Paredes, 65, uma das atrizes preferidas do cineasta e que participa do longa.
Num vestido vermelho, ela foi muito aplaudida e fotografada assim que chegou ao cinema Odeon, no centro.
"O filme que vocês vão ver nesta noite, eu mesma, quando li o roteiro, pensei: 'Só mesmo Pedro para fazer uma história assim'", disse no discurso de abertura. "Alguns dizem que não parece Almodóvar, mas é mais Almodóvar do que nunca, mais surreal e negro do que nunca."
O longa, que o cineasta espanhol classificou como "um horror sem sustos", fez a audiência rir em diversos momentos e agradou aos convidados ouvidos pela Folha.
"É um Almodóvar radicalizado, mais negro, ele radicalizou as questões dele", disse a atriz Alessandra Negrini, que assistia ao filme pela segunda vez -a primeira foi em Cannes.
Caetano Veloso, citado afetuosamente por Marisa Paredes, a quem abraçou na entrada, disse ter achado o filme "muito louco". "Certamente está entre os filmes dele de que mais gostei."
"É um filme de artesão, que te prende", afirmou o diretor Walter Carvalho. "É uma espécie de maturidade dele."



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