São Paulo, sábado, 08 de outubro de 2011 |
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Servidores da Ancine pagam para fazer filme AMANDA QUEIRÓS DE SÃO PAULO É possível fazer filme independente sem dinheiro público no Brasil? Três servidores da Ancine -agência que regula o setor audiovisual no país- querem provar que sim. "Dia de Preto", que será exibido pela primeira vez numa telona no Festival do Rio, custou R$ 270 mil. Em vez de vir de leis de incentivos ou de editais, o dinheiro partiu do bolso dos diretores Marcial Renato, Daniel Mattos e Marcos Felipe Delfino e de permutas na produção. "É um filme com uso racional dos recursos e que aposta na distribuição. Dependemos unicamente do resultado comercial para mostrar ser possível fazer cinema que se sustente no país", afirma Renato, 36. O longa é descrito como uma "comédia de aventura", com direito a viagens no tempo, perseguições e cenas de época. O desafio do trio, agora, é fazer o filme ser visto. Todos os que participaram da produção tornaram-se sócios e a única renda virá da bilheteria. DIA DE PRETO DIREÇÃO Marcial Renato, Daniel Mattos e Marcos Felipe Delfino PRODUÇÃO Brasil, 2011 QUANDO hoje, às 19h15, na Cinemateca do MAM CLASSIFICAÇÃO 14 anos Texto Anterior: Público ri e aplaude pouco novo Almodóvar Próximo Texto: Coleção Folha apresenta "O Deserto Vermelho" Índice | Comunicar Erros |
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