São Paulo, quinta-feira, 09 de janeiro de 2003

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FILMES

Adorável Andróide 2
SBT, 14h15.
 
(Not Quite Human 2). EUA, 89, 92 min. Direção: Eric Luke. Com Alan Thicke, Robyn Lively. O robô Chip, que fez sua aparição em filme de 1987, continua estudando. Agora vai para a universidade e ali encontra uma andróide, por quem se apaixona. Disney está levando um pouco longe demais a confusão entre humanos e robôs, não?

Muppets do Espaço
Globo, 16h.
 
(Muppets from Space). EUA, 99, 87 min. Direção: Tim Hill. Com Jeffrey Tambor, F. Murray Abraham. Os famigerados bonequinhos em versão intergaláctica. Aqui, Caco e Miss Piggy lideram um equipe que tenta resgatar Gonzo, que foi sequestrado por agentes do governo.

Vingança Sangrenta
Record, 21h.
 
(Recoil). EUA, 97, 94 min. Direção: Art Camacho. Com Gary Daniels, Gregory McKinney. Detetive mata acidentalmente filho de um chefão mafioso. Este não pretende deixar barato. O que o chefão não sabia é que o finado havia assassinado mulher e filho do detetive. Este, só no mundo, não está disposto a deixar barato.

O Vingador
Bandeirantes, 22h15.
 
(Lunar Cop). EUA, 94, 91 min. Direção: Boaz Davidson. Com Michael Paré, Billy Drago. Estamos no século 21. O Primeiro Mundo agora é a Lua. A Terra virou o fim da picada: é o Terceiro Mundo, devastada. Nesse cenário, um policial tem a missão de reaver produto químico capaz de novamente dar vida ao planeta e que, no momento, encontra-se em mãos erradíssimas. Em suma, nada a dizer.

Intercine
Globo, 1h35.

Hoje os votantes podem escolher entre os dramas "A Mulher Prometida" (94, de Kayo Hatta, com Youki Kudoh, Akira Takayama) e "O Grande Jogo" (95, de Bob Keen, com Chris Jury, Mark McKenna).

Seduzido pelo Perigo
Globo, 3h20.
 
(Body Language). EUA, 95, 120 min. Direção: George Case. Com Tom Berenger, Nancy Travis. Advogado de líder mafioso cai de amores por bela motorista, que o leva a uma cilada. (IA)

Woody Allen na hora da agonia

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em "Neblina e Sombras" (Film & Arts, 10h), existe alguém tipo Jack, o Estripador, mas não estamos num filme de Hitchcock. Também existe uma forte neblina a atravessar as imagens, toldando coisas e pessoas. Existem as sombras, também, pois se trata de um filme noturno.
O que pretende Woody Allen com tudo isso? Talvez provar que a angústia (a explícita ao menos) tem mais reconhecimento que a comédia. Ou que o filme em preto-e-branco tem um ar mais sisudo que o colorido. Ou que leu Kafka. Ou que gosta de Bergman.
O inventário de falsos problemas que Woody se coloca nesse momento (1992) em que agoniza seu casamento com Mia Farrow é quase apavorante. Tanta busca de prestígio redunda em quase nada: em cinema de prestígio, "de arte".


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