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outro lado
Órgão diz que distorção vem caindo
DA REPORTAGEM LOCAL
O MinC, por meio de sua assessoria de comunicação, disse
que os critérios para a distribuição de suas verbas são divulgados em editais públicos e que
o volume de recursos para o eixo Rio-São Paulo vem diminuindo ao longo dos anos.
"A região Sudeste foi contemplada com 38,6% dos recursos orçamentários em 2003, e
diminuiu até o patamar de
28,3% em 2009. Obviamente,
em favor de outras regiões, como o Nordeste, beneficiado
com 11,5% e 14,7%, respectivamente. No caso da Lei Rouanet,
a concentração no Sudeste permanece em cerca de 82% ao
longo de todo o período", disse
em nota enviada à Folha.
Ainda segundo o MinC, "a
ideia da concentração [de suas
verbas] no eixo Rio-São Paulo,
embora baseada em dados do
Siafi, parte de uma leitura equivocada da realidade, posto que
o sistema não dá conta da distribuição desagregada dos recursos. É o caso, por exemplo,
do edital dos Microprojetos
Mais Cultura, voltado para toda a região do semiárido, que
beneficiou com R$13,5 milhões
mais de 1,2 mil projetos distribuídos em 11 unidades da federação. No entanto, isso não
aparece no Siafi. Lá a informação é de um único conveniado,
o Banco do Nordeste."
O ministério afirma também
que o recursos repassados são
do orçamento geral da pasta da
Cultura. "O Fundo Nacional de
Cultura contribui com uma
parcela menor desses recursos
(20%). Isso advém do fato de
que os recursos do fundo são
pequenos se comparados com
aos da renúncia fiscal. O ministério tem apenas 20% para investir do total da renúncia fiscal. Essa é uma das razões da
reforma da lei", defende a assessoria.
(JAB)
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