UOL


São Paulo, segunda-feira, 09 de junho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ARTES

John Lee Anderson e Arthur Miller estão no projeto

Artistas retratam em NY a nova e a velha Cuba com livro e exposição

ROBERTO DIAS
DE NOVA YORK

George W. Bush pode até estar indeciso sobre como proceder em relação a Cuba neste momento, mas alguns artistas sabem bem o que querem fazer da ilha: um livro e uma exposição, aberta na sexta-feira em Nova York.
O elenco reunido tem nomes americanos e cubanos e é estelar -entre outros, os escritores John Lee Anderson e William Kennedy, o teatrólogo Arthur Miller e a fotógrafa Virginia Beahan.
Livro e exposição chamam-se "Cuba on the Verge, an Island in Transition" (Cuba à margem, uma ilha em transição). A obra custa US$ 50; a mostra fica aberta até agosto no International Center of Photography.
Segundo explica Terry McCoy, curadora da exposição e editora do livro, a idéia foi traçar um retrato o mais atualizado possível da ilha. Para isso, ela pediu que todos os participantes do projeto viajassem a Cuba após o convite.
"O fato de não oferecer solução para a questão cubana é reflexo da honestidade com que cada um dos colaboradores tomou neste projeto. O que aprendi sobre Cuba é que trata-se de um lugar extremamente complicado, sem respostas fáceis, e seria irresponsável tentar oferecê-las."
Em vez disso, relatos de experiências pessoais e ensaios fotográficos captam instantes representativos da vida cubana.
Um deles está estampado na emergente classe média local, retratada no livro com imagens das lojas de departamento que proliferaram pela ilha. "Para os cubanos com acesso a dólares, a vida é sem dúvida melhor do que era", escreve Lee Anderson.



Texto Anterior: Crítica: Disco baila no fio da navalha
Próximo Texto: Análise: "Mulheres" atualiza o imaginário masculino
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.