São Paulo, quinta, 9 de julho de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ópera é "Sai de Baixo' setecentista"

da Sucursal do Rio

Como em toda ópera-bufa, a trama de "La Serva Padrona" é bastante simples -"uma espécie de "Sai de Baixo' setecentista", como define Carla Camurati.
Na Nápoles do século 18, Uberto (José Carlos Leal), burguês solteirão, vive em sua casa com os criados Serpina (Sílvia Klein) e Vespone (Thales Pan Chacon).
Serpina foi criada por Uberto desde pequena. Voluntariosa, recusa-se a obedecer ao patrão.
Cansado dos acessos da criada, Uberto encarrega Vespone (o empregado mudo) de lhe arrumar uma esposa. Serpina gosta da idéia e candidata-se ao "cargo".
Embora admita internamente a paixão pela criada, Uberto recusa-se a aceitar Serpina. A velha artimanha de causar ciúmes na pessoa amada é então usada pela criada. Ela conta a Uberto que também vai se casar.
A criada convence Vespone a surgir disfarçado como o suposto noivo -o capitão Tempestade. A estratégia dá certo. Enciumado, Uberto muda de idéia e decide se casar com Serpina.
"A ópera é vista como uma coisa para gente sofisticada, mas isso é totalmente popular, feito para o público gritar torcendo pelos personagens", diz Camurati. (CG)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.