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Ópera é "Sai de Baixo' setecentista"
da Sucursal do Rio
Como em toda ópera-bufa, a trama de "La Serva Padrona" é bastante simples -"uma espécie de
"Sai de Baixo' setecentista", como define Carla Camurati.
Na Nápoles do século 18, Uberto
(José Carlos Leal), burguês solteirão, vive em sua casa com os criados Serpina (Sílvia Klein) e Vespone (Thales Pan Chacon).
Serpina foi criada por Uberto
desde pequena. Voluntariosa, recusa-se a obedecer ao patrão.
Cansado dos acessos da criada,
Uberto encarrega Vespone (o empregado mudo) de lhe arrumar
uma esposa. Serpina gosta da idéia
e candidata-se ao "cargo".
Embora admita internamente a
paixão pela criada, Uberto recusa-se a aceitar Serpina. A velha artimanha de causar ciúmes na pessoa amada é então usada pela criada. Ela conta a Uberto que também vai se casar.
A criada convence Vespone a
surgir disfarçado como o suposto
noivo -o capitão Tempestade. A
estratégia dá certo. Enciumado,
Uberto muda de idéia e decide se
casar com Serpina.
"A ópera é vista como uma coisa para gente sofisticada, mas isso
é totalmente popular, feito para o
público gritar torcendo pelos personagens", diz Camurati.
(CG)
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