São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2005

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VIDA DE MENINA

Carolina Oliveira, 10, estreará no cinema com texto de Mário Prata

"Mariazinha" curte seu estrelato

LAURA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Foi há pouco mais de um ano que a mãe de Carolina Oliveira recebeu o telefonema que mudaria a vida de toda a família: a garota, com dez anos e sem experiência artística, tinha sido escolhida para ser a protagonista de "Hoje É Dia de Maria".
Menos de uma semana depois, a menina de vida simples do interior paulista já realizava seu primeiro sonho: tomar banho de banheira, num hotel do Rio. "Quase virei sopa", comentou ela, no dia seguinte, à atriz Maria Clara Fernandez, responsável por garimpar Carolina em meio a 1.800 concorrentes.
Mas o maior sonho seria realizado meses depois, quando ela já era uma "minicelebridade": conhecer Sandy e Junior. "Fiquei tão paralisada...", conta.
O próximo é visitar a Disney com o irmão, Leonardo, de seis anos. O pequeno, aliás, fará o primeiro teste para tentar entrar no mundo da irmã famosa. Está cotado para contracenar com ela no curta "Sexta-Feira à Noite", com texto de Mário Prata, a ser rodado no fim deste mês.
Só então conseguirá alguns dias de "vida normal" após meses de agenda lotada com preparação e gravação da série e compromissos firmados por empresário ou assessores. Mas as férias devem ser curtas. Carolzinha, como é chamada pelos colegas globais, se tornou a criança mais cobiçada para as novelas. Não pôde estrear em "Belíssima" (próxima das oito), em razão da segunda temporada de "Hoje É Dia", mas é cotada para a seguinte, "Páginas da Vida", de Manoel Carlos. Isso fora os convites para atuar no cinema.
Com a Globo, assinou contrato de dois anos no dia seguinte à estréia da série, em janeiro. A cúpula da emissora se impressionou com seu talento e ofereceu bem mais do que o vínculo por obra, com salário de R$ 2.000. A garota, que vive na ponte aérea e circula com motorista, se mostra feliz com tanta novidade, mas não deslumbrada. Ainda que tenha de se mudar para o Rio, quer manter a casa de dois quartos em São José dos Campos (SP). O pai continuará sendo motorista de ônibus. "Ele gosta da profissão dele."
Ela e o irmão trocaram a escola municipal por uma particular. A mãe deixou o trabalho de auxiliar de dentista para acompanhá-la: "Ela agora é a minha mãe", brinca, espertíssima.

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