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PATRIMÔNIO
Um dos mais importantes museus parisienses reabre após longa reforma
Luz invade e renova o Petit Palais
JOSETTE MICHY
DA FRANCE PRESSE
O museu parisiense Petit Palais
renasceu, depois de quatro anos
de obras, e recupera a luz de suas
origens, tal como concebeu o arquiteto Charles Girault para a Exposição Universal de 1900.
Jóia arquitetônica situada entre
a avenida Champs Elysées e o rio
Sena, à frente do Grand Palais e da
ponte Alexandre 3º, o Museu de
Belas Artes de Paris reabre suas
portas para o público amanhã,
com sua modernidade recuperada pelos arquitetos Philippe
Chaix e Jean-Paul Morel.
Dissimulada durante muito
tempo, a luz volta a invadir seus
espaços majestosos, por meio de
amplas janelas. Mais claro e com
espaços expositivos maiores, o
Petit Palais agora é mais acessível,
em particular para portadores de
necessidades especiais, e tem entrada franca para as exposições
permanentes.
"O objetivo era recuperar a beleza do local e restituir o papel
fundamental da luz natural", explica o diretor do museu, Gilles
Chazal, que destaca a "modernidade da aposta arquitetônica". "O
resultado da restauração supera
nossas expectativas", afirma ele.
O maior museu municipal parisiense tem agora 22 mil metros
quadrados (7.000 metros quadrados a mais) e propõe um panorama artístico construído com base
no contraste. Por exemplo, uma
sala de pintura francesa do início
do século 19 liga-se a uma sala de
pintura holandesa do século 17.
Cada seção tem sua própria temática e cor. Estão expostas obras
de Courbet, Monet, Sisley, uma
sala de jantar art nouveau, um auto-retrato de Rembrandt e bronzes romanos que não eram vistos
havia 20 anos.
O jardim interno foi restaurado
e agora abriga uma livraria e um
café-restaurante. Também foi
construído um auditório com 188
lugares.
O novo Petit Palais se inscreve
"em um projeto de reordenação e
renovação dos museus parisienses", segundo o prefeito de Paris,
Bertrand Delanoë.
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