DA REPORTAGEM LOCAL

Encontrar música apenas pesada não é difícil. Encontrar música apenas rápida, também não. O complicado é achar rock pesado, rápido e com uma veia pop que te faz dançar e cantar. Por isso o quarteto Black Drawing Chalks é tão especial.
Nascido em Goiânia há quatro anos, o BDC acaba de soltar o segundo álbum, "Life is a Big Holiday for Us". Lançamento do selo Monstro, o disco é daqueles que passam rápido, com faixas enérgicas e divertidas como "My Favorite Way", "My Radio" e "Free from Desire" -as músicas podem ser ouvidas no www.myspace.com/blackdrawingchalks.
O grupo foi formado dentro da Universidade Federal de Goiás, onde Victor Rocha e Douglas de Castro estudavam (os outros integrantes são Denis de Castro e Renato Cunha).
O nome da banda? "Uma amiga tinha uma caixa de lápis de carvão que chamava Black Drawing Chalks. Achamos incrível", conta Rocha.
Ao ouvir o BDC, uma comparação apressada leva a bandas de rock bruto, forte, como Queens of the Stone Age. "Muita gente diz que fazemos rock anos 1970. Não concordo. Eu chamo de "rock de roqueiro'", afirma Rocha, por telefone.
O fato é que o BDC é uma legítima cria de Goiânia: "Goiânia é o melhor lugar para tocar. Já tocamos no Brasil todo. Não tem igual". No dia 22, se apresentam no CB, em São Paulo.
Em setembro, a banda verá se há outras cidades no mundo como Goiânia. Farão uma turnê de 30 dias que passará por festivais como Pop Montreal (em Montréal, Canadá) e CMJ (em Nova York). (TN)


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