São Paulo, sábado, 11 de março de 2000


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P> REPERCUSSÃO

"A produção de Álvaro Siza possui uma limpidez de espaços muito interessante, principalmente em seus museus. Ele tem uma monumentalidade singela. Acho comovente e interessante que esse intercâmbio entre Brasil e Portugal se estabeleça agora por meio de Siza"
Paulo Mendes da Rocha, arquiteto e autor do projeto do MuBE

"É um dos vários arquitetos interessados em fazer uma releitura do pensamento modernista do início do século. Também é um dos que notou a importância da arquitetura moderna brasileira nos anos 50. O seu projeto será uma contribuição diferenciada muito importante para o país"
Lúcio Gomes Machado, arquiteto e curador da 4ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo

"Siza é o grande revolucionário português deste século. Siza é um craque na inserção de uma arquitetura moderna dentro de um contexto histórico. Ele consegue integrar muito bem o novo e o antigo. Ele tem um respeito muito grande pela paisagem urbana onde trabalha. E quando tem liberdade de espaço, acrescenta um arrojo arquitetônico fantástico às suas obras. Também é um minimalista, pois com pouquíssimos elementos, ele cria uma arquitetura fantástica"
Carlos Bratke, arquiteto e presidente da Fundação Bienal

"Álvaro Siza é considerado um arquiteto "regionalista crítico" , ou seja, ele parte dos materiais, do clima, da topografia, das técnicas de construção disponíveis e da cultura específicos de seu país para desenvolver uma linguagem universal com referências regionais. Pessoalmente, considero Siza um "tardo-modernista". Ele não é um inovador ou um crítico das causas arquitetônicas estabelecidas pelos primeiros modernistas. É, sim, um obediente continuador do movimento moderno, ou seja, seus projetos muitas vezes caem nos mesmos problemas denunciados pelos primeiros detratores do movimento, décadas e décadas atrás"
Carlos Teixeira, arquiteto e autor do livro "Em Obras: A História do Vazio em Belo Horizonte"

"Acho interessante uma citação do próprio arquiteto: "Arquitetos não inventam nada, eles transformam a realidade". Acredito ser uma grande característica o olhar sensível que reinterpreta costumes, espaços arquitetônicos e técnicas construtivas locais. Ele tem a consciência da poesia de um arquiteto latino e português.
Roberto Montezuma, coordenador do projeto "500 Anos de Arquitetura no Brasil"


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