Game produzido por George Lucas será um dos principais acontecimentos do mundo do entretenimento

THIAGO NEY
DA REPORTAGEM LOCAL

NÃO TEVE quase nenhuma repercussão, fora dos espaços especializados, um anúncio feito na semana passada pela LucasArts, braço dedicado aos games do conglomerado de George Lucas. Segundo a empresa, foi marcado para 16 de setembro a chegada às lojas de "Star Wars: The Force Unleashed".
Ao lado do "Speed Racer" dos irmãos Wachowski (nos cinemas dos EUA em maio) e da turnê mundial do Radiohead (começa em 5 de maio, na Flórida), "The Force Unleashed" será um dos mais interessantes acontecimentos do universo do entretenimento neste ano. Não é um palpite que está fora da realidade. No ano passado, "Halo 3" arrecadou em vendas US$ 170 milhões -apenas no primeiro dia nas lojas. No total, o game abocanhou mais de US$ 300 milhões.
Uma comparação: o filme de maior bilheteria nos Estados Unidos em 2007, "Homem-Aranha 3", movimentou US$ 336 milhões.
"The Force Unleashed" deve ajudar a aumentar um pouquinho um mercado que bateu nos US$ 9,5 bilhões em 2007, apenas nos EUA (a informação vem da ESA, Entertainment Software Association). Mais uma comparação: em 2007, Hollywood gerou US$ 9,63 bilhões (o dado foi coletado pela Motion Pictures Association of America).
Boa parte do apelo do game é o fato de estar ligado à franquia "Guerra nas Estrelas". O jogo será ambientado no período entre "A Vingança dos Sith" (de 2005; o episódio mais recente exibido nos cinemas) e "Uma Nova Esperança", o primeiro filme da série, de 1977.
No game, o jogador será um aprendiz de Darth Vader, cuja missão é exterminar todos os Jedi que sobreviveram após o último filme. Mas o game vai atrair muita gente que nem é tão ligada em "Guerra nas Estrelas". Por causa de duas tecnologias que estão sendo prometidas como revolucionárias.