São Paulo, terça-feira, 11 de maio de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES

Quando Chega a Primavera
SBT, 15h.
 
(Spring Fling). EUA, 1995, 91 min. Direção: Chuck Bowman. Com James Eckhouse, Joyce De Witt. Viúvo sem jeito para negócios decide vender hotel que pertencia à mulher. A chegada de um grupo de estudantes, monitorados por uma professora, mudará o destino do homem (e o do hotel).

Meu Primeiro Amor
Globo, 15h45.
  
(My Girl). EUA, 1991, 98 min. Direção: Howard Zieff. Com Macaulin Culkin, Anna Chlunsky, Dan Aykroyd, Jamie Lee Curtis. Enquanto o pai (o viúvo Aykroyd) se apaixona por outra mulher, sua filha (Chlunsky) se atira nos braços do primeiro que encontra, no caso Culkin. Macaulin chega mal à adolescência. Chlunsky salva os móveis.

O Imbatível
SBT, 22h30.
   
(Undisputed). EUA, 2001, 94 min. Direção: Walter Hill. Com Wesley Snipes, Ving Rhames, Peter Falk. Campeão de boxe da cadeia (outrora um boxeador de futuro) topa campeão de verdade, que foi condenado por estupro. Mais cedo ou mais tarde a disputa terá que se dar entre os dois homens para saber quem é o campeão mesmo. E há quem bote lenha na fogueira. Inédito.

Intercine
Globo, 1h25.

As opções para terça são "Fuga de Los Angeles" (1996, de John Carpenter, Kurt Russell, Cliff Robertson) e "Armadilhas do Destino" (2001, de Allan Moyle, com William Baldwin, Nastassia Kinski).

Brother, a Máfia Japonesa Yakuza em Los Angeles
SBT, 2h.
   
(Brother). EUA/Japão, 2000, 112 min. Direção: Takeshi Kitano. Com Takeshi Kitano, Kuroudo Maki, Omar Epps. Quando sua gangue é desbaratada, no Japão, Yamamoto arranja um jeito de ir para Los Angeles. Lá, começa uma nova vida. Isto é, uma nova vida no meio criminal, bem entendido. Filme do diretor japonês mais destacado da atualidade, jogado em horário no mínimo impróprio. Inédito.

O Destino Bate à Sua Porta
Globo, 3h10.
    
(The Postman Always Rings Twice). EUA, 1981, 123 min. Direção: Bob Rafelson. Com Jack Nicholson, Jessica Lange. Terceira versão do romance de James M. Cain sobre o tórrido amor de uma mulher casada por um passante sedutor. Todas as versões, a de Visconti, a de Tay Garnett, esta, são, por sinal, muito boas. À altura do original: de maneiras diferentes, lida-se sempre com o mistério dos seres.

Bonnie & Clyde - Uma Rajada de Balas
SBT, 4h.
    
(Bonnie and Clyde). EUA, 1967, 111 min. Direção: Arthur Penn. Com Warren Beatty, Faye Dunaway, Michael J. Pollard, Gene Hackman. Filme de gângster dos anos 60, talvez o maior deles, tomando por assunto a vida do casal de criminosos da era da Depressão. Banditismo como contestação. Seco, o filme continua moderno. Só para São Paulo. (IA)

Ao teatro o que é do teatro

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não há melhor maneira de filmar o teatro do que teatralmente. A expressão "teatro filmado" raramente faz sentido, e nós aqui no Brasil só teríamos a ganhar no dia em que pudéssemos assistir ao filme de "O Rei da Vela" do Oficina -que por alguma razão infeliz nunca passa.
Kenneth Branagh evitou o teatro filmado em "Henrique V" (Eurochannel, 0h), ganhou o direito a concorrer ao Oscar e ficou famoso. Mas, passadas as festas, temos um resultado para lá de duvidoso.
Onde faz sentido a conclamação do rei Henrique a seus soldados a não ser no teatro? E por que "cinematografizar" a coisa se Joseph Mankiewicz, por exemplo, que era um cineasta, ao filmar "Julio César", optou por deixar clara a origem teatral de seu filme?


Texto Anterior: Astrologia
Próximo Texto: José Simão: Só deu ele! O Maluf roubou a cena!
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.