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Emissora retoma contrato refutado por Paulo Markun
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma das novidades do pacote anunciado pelo presidente da Fundação Padre
Anchieta, João Sayad, para a
TV Cultura foi a retomada de
um acordo para exibição de
filmes da Mostra Internacional de Cinema de SP, dirigida
por Leon Cakoff.
Esta programação havia
sido extinta pela gestão anterior, de Paulo Markun. O raciocínio predominante na
época era que a TV Cultura
pagava para expor uma marca que não lhe pertencia.
Markun era contrário ao
acordo. A Mostra também detinha exclusividade do direito de exibir todos os filmes
estrangeiros da emissora.
Outra questão que motivou o
corte foi o valor do contrato.
A Mostra recebia aproximadamente R$ 10 mil para
fazer a curadoria dos filmes
que já haviam sido exibidos
no evento e o cabeçalho
-uma introdução de Cakoff
com duração de 4 min. ou 5
min.- para cada um dos
quatro longas exibidos mensalmente pela Cultura. Além
disso, a TV pagava pela exibição dos filmes.
Sayad disse desconhecer
esse antecedente. Afirmou
não lembrar que a Mostra já
fez parte da programação da
TV Cultura. Depois, argumentou que a Cultura será
beneficiada pela associação
de seu nome a uma marca
consagrada como a Mostra.
A esse respeito, a Folha
conversou também com Cakoff. O diretor da Mostra confirma o salário, que qualifica
como "simbólico". "A curadoria tem um preço, a marca
da Mostra é muito forte", afirma.
(MK)
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