São Paulo, sexta, 11 de dezembro de 1998

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NOITE ILUSTRADA - ERIKA PALOMINO

Saia do mundinho e vote; ainda dá tempo!

E aí? Já votou? Tá animado pra votação? Todo mundo está. Em seu sexto ano consecutivo, Melhores da Noite Ilustrada é a escolha dos leitores desta coluna; ou seja: você! Em si! E este ano a votação está animada mesmo. São mais categorias, incluindo a de melhor produtor de música eletrônica e a de melhor boate gay (quem não quiser votar nessa não precisa, tá?). Você pode votar via e-mail, fax ou correio (veja cédula) até o dia 17 de dezembro, já que a cerimônia de premiação será na festa-escândalo, dia 19 de dezembro, sábado, reunindo três top DJs internacionais e alguns dos melhores nacionais, em três descolados ambientes, com um palquinho para live PAs e uma pistinha para integrar diferentes cenas. Então o line-up é o seguinte: Pareto; George Actv; Renato Lopes; Terry Lee Brown Jr.; DJ Hell, na pista principal. Renato Cohen; Ramilson Maia; Marcão Morcerf; Friendtronic e Habitants, no palco; Andy C.; Ls2 (Brasília); Mau Mau, Chris Liebing (Alemanha), Alex D e Rica na pista da integração, sem hora para acabar. Sim, é uma festa aberta e democrática. Há venda antecipada de ingressos a R$ 10 na Intergroove, na galeria Ouro Fino, rua Augusta, 2.690, loja 05, na DJ World (r. Cel. Bento José de Carvalho, 144), ou no dia, no próprio Mercado Mundo Mix, de 14h às 22h. Na festa, com flyer o ingresso custa R$15, e R$ 20, sem flyer. O evento será na rua Tagipuru, s/nš, em frente ao Mercado Mundo Mix, numa realização conjunta com os quatro anos do Mercado Mundo Mix, um ano da revista "DJ World" e apoio da Intergroove, Sony Music, 97 FM, Flash Power, Pool e Engenharia da Moda, que vai fazer as camisetas comemorativas. Os 200 leitores que votarem primeiro receberão um telefonema em casa confirmando seu convite cortesia. Vote; participe. Saia do mundinho e faça valer a sua opinião. É a hora de fazer ouvir aqueles comentários que você faz no dia seguinte da festa pros amigos. E até o povo que chocha a coluna toda semana, mas não consegue deixar de ler, está votando... E sabe que os candidatos estão em campanha forte, né? O Kaká Trash fez santinho e tudo! Santinho clubber, agora?! É isso aí.

HOJE é o último Camel Connection do ano (esperamos que não de todos os tempos). O convidado é o inglês Danny Rampling, que ouvi em Ibiza neste verão e o som era... tipo Ibiza. Na festa daqui, ele toca com Beto D, M4J, Felipe Venancio, George Actv, o Dmitri daqui, o Rica, e o Dimitri inglês.

E uma leitora saudosista manda um e-mail lembrando os tempos em que os ingressos eram mais baratos na noite de São Paulo. "Nem todo mundo que é clubber é VIP. O que eles querem? Encher tudo de boy rico e se fechar nas salinhas super-VIP com os amigos?" É isso aí. Por outro lado, a Lôca sempre surpreende e faz a segunda edição da festa Pingente É Quem Pindura, em homenagem ao povo VIP, ou, segundo o promoter Nenê, "Viado Impossibilitado de Pagar". Confirmando o hype das performances, o candidato a Personalidade da Noite Alisson Gothz recebe hoje outro candidato, Kaká Trash, para um after-hours em clima de cabaré.

BOM, sobre a Sudamericana. Eu cheguei lá num horário tipo rave, de manhã. Mas, incrível, fui maltratada pelo segurança, que não acreditou no meu picumã e que eu era eu mesma em si. Já azeda, tive pouca paciência para o som pesadão do DJ argentino. E me espantei com a diferença gritante entre as raves que a gente costuma ir. Nem tanto pelo fato de ser indoors (parece que é uma das exigências dos organizadores sul-americanos), mas sei lá. Acho que faltou gente colorida. Outro estranhamento: a pista maior e a mais cheia não era a de trance, essa meio vazia -àquela hora. Bom, a cabine era linda, super bem montada, a mais bonita que fizeram por aqui desde o David Morales. E diz que o povo de fora ficou passado com a qualidade dos nossos DJs. Pura verdade. Bom, para uma primeira edição, OK, em 99 queremos mais.

E amanhã quem toca de novo no after-hours Lov.e in Paradise é o candidato a DJ revelação Ls2, o responsável por várias polêmicas do ano, sobre gritar ou não gritar na pista, sobre bairrismos na pista, sobre talentos na pista. Vamos ver?
DA série clubber que é clubber se joga. Diz que a festa da Vivi estava superlegal, a casa era luxo, só tinha amigo. Mas o problema é que o bairro era super-residencial e os vizinhos chamavam a polícia direto. E ainda tinha uma fofa que estava fazendo vestibular que era a que mais ligava, claro! Lá pelas 4h, a Vivi estava argumentando com a polícia até que chegou um Goa bêbado, fazendo o maior bas-fond e queimando o filme geral. Daí não teve mais jeito. A festa acabou, com o povo desconsolado, encostado pelas paredes, né? Parece que teve um núcleo que tentou transferir a festa para outro lugar e que depois ainda voltou para tentar começar a festa de novo. E a polícia veio de novo. E não teve mais festa.

DA série clubber que é clubber se joga. Top ravers se reuniram no mesmo sábado para uma rave "private", no sítio do Rica Amaral, do clã XXX-perience. E diz que o ponto de encontro era um posto de gasolina na Raposo Tavares. E, como todo mundo se perdeu, lá pelas 2h o tal posto tinha mais de cem pessoas. Cena de filme, né?

E-mail: palomino@uol.com.br



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