DA REPORTAGEM LOCAL

Com 155 filmes e vídeos, começa amanhã em São Paulo a 9ª edição do Mix Brasil, maratona dedicada à diversidade sexual. Com uma programação variada, o festival apresenta desde produções hollywoodianas, como "Máfia Cor-de-Rosa", até a mais alternativa e radical obra que envolva sexo, como o japonês "I.k.u.".
Na versão deste ano, vários filmes cults estão programados, a começar pela retrospectiva do ator alemão Udo Kier. Mas tem também o belo documentário de Jean-Pierre Krief, "Contacts Nan Goldin", sobre a fotógrafa norte-americana, que será exibido na sessão Preciosos, dia 21, às 14h, no MAM de São Paulo, e o longa argentino "Plata Quemada", de Marcelo Pineyro, sobre a história real de um casal de assaltantes gays (dia 21, às 20h, no Unibanco). O filme competiu no Festival de Veneza no ano passado.
Pela quarta vez, será realizado um dos mais concorridos eventos do festival, o Show do Gongo, tendo Marisa Orth à frente, no auditório do MIS, às 21h, no dia 19. São apresentados vídeos VHS de no máximo 10 minutos inscritos até 5 minutos antes do início do show, que passam pelo crivo da platéia. Quem não é gongado ganha prêmios decididos pelo júri.
O festival tem ainda a mostra competitiva, nesta edição com nove concorrentes.
O Mix Brasil fica em cartaz em São Paulo até o dia 23. Segue para Buenos Aires, Porto Alegre e Brasília. A programação está no site do Mix Brasil, www2.uol.com.br/mixbrasil. (FCY)



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