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Museu alemão é
tema da Coleção Folha
Último volume da série destaca Alte Pinakothek
DA REPORTAGEM LOCAL
Tem Leonardo da Vinci,
Rembrandt e um núcleo muito
especial de 14 obras de Dürer:
contando com um expressivo
acervo de pintura europeia entre os séculos 15 e 18, a Alte Pinakothek, de Munique, é o tema do 20º e último volume da
Coleção Folha Grandes Museus do Mundo, que chega às
bancas no próximo domingo.
Quando o arquiteto Leo von
Klenze lançou a pedra fundamental de seu prédio, em 1826,
a Alte Pinakothek já tinha uma
coleção vultosa.
Aberta ao público em 1836, a
instituição contava, no nascimento, com um acervo de nada
menos que 8.000 obras, amealhadas ao longo de três séculos
pelos monarcas bávaros da casa
de Wittelsbach.
O museu teve de recorrer a
soluções extremas para sobreviver às vicissitudes que marcaram a história da Alemanha no
século 20. Durante a Primeira
Guerra Mundial, não sofreu danos graves, mas foi compelido a
vender obras "menores" devido
à falta de fundos; já na Segunda
Guerra Mundial, os quadros foram retirados do edifício, para
serem colocados a salvo dos
bombardeios.
Hoje, a Alte Pinakothek abriga a mais importante coleção
existente de pintura alemã antiga, com obras-primas de Altdorfer, Grünewald e Dürer (incluindo o "Retábulo Paumgartner", que teve de ser restaurado
depois do ataque com ácido de
um vândalo, em 1988).
O acervo possui ainda significativa representação flamenga,
incluindo Rubens, Rembrandt
e Van Dyck; mestres espanhóis,
como El Greco, Zurbarán e Murillo; e obras-primas de artistas
italianos como Giotto, Rafael,
Leonardo e Ticiano.
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