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Fórum internacional debate livro brasileiro
LUCIANA ARAUJO
DA REDAÇÃO
Com cerca de 170 milhões de
habitantes, dos quais apenas 26
milhões são leitores, o Brasil está
longe de ser um lugar onde a venda de livros não seja um desafio.
Por essa causa comercial e, sobretudo, cultural, profissionais de
mais de dez países reúnem-se de
hoje a sábado no primeiro Fórum
Ibero-Americano da Indústria
Editorial, realizado pela Câmara
Brasileira do Livro, em São Paulo.
"O objetivo é unir cabeças. Ouvir o que deu e o que não deu certo nos outros países", diz Marino
Lobello, vice-presidente de comunicação e marketing da CBL.
Política de leitura, incentivo a
autores e o livro brasileiro como
produto de exportação estão entre os temas que representantes
de editoras de Espanha, México,
Argentina, entre outros, e do governo, como Sérgio Sá Leitão, assessor especial do Ministério da
Cultura, e Galeno Amorim, coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura, debaterão.
Apesar do tamanho dos desafios em foco, o encontro é cercado
de otimismo. Entre os dados animadores, estão R$ 239 milhões
que devem ser investidos pelas
editoras nacionais neste ano. O
valor, levantado por pesquisa realizada pelo MinC, representa um
recorde, segundo Lobello. No entanto, a CBL não tem os números
dos anos anteriores para calcular
a dimensão exata do êxito.
Fórum Ibero-Americano da Indústria Editorial
Quando: hoje, das 18h às 19h; sex. e
sáb., das 9h às 18h
Onde: Paulista Wall Street (r. Itapeva,
636); inf. tel. 0/xx/11/3069-1300
Quanto: R$ 150 (pelos três dias)
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