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"Reality" mostra a terceirização da programação
DA REPORTAGEM LOCAL
Orçado em R$ 6 milhões, o
programa "Popstars" é uma
prova de que a TV aberta ruma para a terceirização de
sua programação. A segunda versão do "reality show"
está sendo produzida pela
RGB, 100% fora do SBT, sem
profissionais da emissora.
Consolidada na Europa e
nos EUA, a produção independente no Brasil era restrita à TV fechada e começa
a ganhar a simpatia das
emissoras abertas.
No SBT, o programa de
Marília Gabriela também é
independente, assim como a
série "Turma do Gueto", da
Record, o "Oi Brasil", da
Bandeirantes, entre outros.
Elisabetta Zenatti, diretora-geral da RGB, já trabalhou nas principais produtoras da Alemanha, Itália,
França e Holanda (como a
Endemol, criadora do "Big
Brother"). Ela diz que a TV
brasileira é uma das últimas
a se abrir à terceirização. "Isso se deve à Globo, que concentra a produção. Mas, com
a crise, as TVs perceberam
que pode ser vantajoso comprar os programas."
(LM)
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